O prefeito de Manhuaçu, Nailton Heringer, assinou decreto que estabelece situação de emergência por causa do risco de proliferação do mosquito Aedes Aegypt, transmissor de vírus como o da Dengue, febre Chikungunya e Zika. Imediatamente após a publicação do documento oficial, equipes do Governo começaram a intensificar as ações. A Vigilância Ambiental do município, com sua equipe permanente, já realiza trabalho contínuo para combater o mosquito, mas a determinação de momento é para mobilizar todos.
Uma das primeiras ações relacionadas a esse novo modelo de atuação é a orientação aos agentes de saúde. A partir desse momento, todos os servidores deste setor, bem como, todas as equipes das demais secretarias de governo, têm a função de orientar a população. Junto a esse procedimento, quando necessário, haverá força tarefa para realizar recolhimento de inservíveis e limpeza de locais onde pode haver foco do Aedes Aegypt. Antecipando à situação, Emilce Estanislau Fialho, coordenadora de Vigilância Ambiental, e Adriana Verly, coordenadora da Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde, já percorreram todas as Unidades Básicas de Saúde da cidade. Na manhã desta sexta-feira, 22/01, o encontro foi com profissionais da UBS-Santa Terezinha e UBS-Catuaí. “Estamos reunindo com as equipes desde a segunda-feira, 18, e com coordenadores de setor há mais tempo. Participamos também de uma reunião na Gerência Regional de Saúde em Manhumirim na última semana. Esse encontro aqui na UBS-Santa Terezinha e na UBS-Catuaí, praticamente encerram nossos encontros na área urbana. Semana que vem vamos dar continuidade nas unidades dos distritos e de comunidades rurais” – disse Emilce.
Algo que surpreende e gera muita preocupação para as autoridades de saúde, por meio de relatos de agentes de endemias, é a resistência de algumas pessoas quanto à atuação dos profissionais em suas residências. A coordenadora de Vigilância e Saúde falou a respeito. “É complicado porque as pessoas não entendem que os agentes públicos, sejam eles comunitários ou de endemias, estão para ajudar o morador a evitar que o mosquito se prolifere na região onde mora, eliminando o risco de que ele próprio, seus familiares ou mesmo vizinhos sejam vítimas de algumas dessas doenças trazidas pelo Aedes Aegypt”- alertou a coordenadora.
Com o decreto de emergência as equipes de campo, quando encontrarem resistência, têm a função de buscar auxílio de autoridade policial ou mesmo judicial, para garantir a entrada em edificações onde há a suspeita. “Estamos levando uma orientação de saúde, de vida. Vai nos causar uma enorme frustação se precisar contar com apoio de autoridades como polícia e justiça” – finalizou Emilce.
Ainda que aconteça toda a mobilização do poder público, a participação popular continua sendo a melhor maneira de combater o mosquito transmissor de vírus como o da Dengue, febre Chikungunya e Zika.
Secretaria de Comunicação Social de Manhuaçu