Meio Ambiente: Instituto Bio Atlântica lança projeto de recomposição de nascentes

Representantes dos municípios no CBH-Águas do Rio Manhuaçu ficaram entusiasmados com o projeto.

Representantes dos municípios no CBH-Águas do Rio Manhuaçu ficaram entusiasmados com o projeto.

Reflorestar uma área degradada, recompor e preservar as nascentes têm sido um grande desafio para Ong’s e outras entidades ligadas às questões ambientais. Alguns municípios também têm se preocupado, dinamizado algumas ações voltadas para esse fim e orientando as pessoas que possuem nascentes em suas propriedades.

Para unir forças e incentivo para salvar o meio ambiente, o Instituto Bio Atlântica, sediado em Governador Valadares elaborou um programa de recomposição de nascentes e áreas de preservação permanente, para mobilizar, motivar e acompanhar o produtor que manifestar a vontade e se interessar a participar do projeto.

O programa foi apresentado em Manhuaçu, para vários representantes de municípios pertencentes ao Comitê da Bacia Hidrográfica Águas do Rio Manhuaçu, na última quarta-feira, 6/11, para que todos definam as ações viáveis para a recomposição das nascentes e, ainda a maneira de atrair os proprietários rurais para essa importante iniciativa.

O engenheiro florestal, Eduardo Freitas Costa explica que o Instituto Bio Atlântica facilitou, através desse programa a participação dos proprietários rurais, que devem manifestar o interesse por meio de um formulário, com o nome, a condição de proprietário rural, localização da propriedade e, logo após, um técnico da Agência Bio Atlântica estará indo ao local para dar início ao trabalho de recuperação e recomposição de nascentes e matas ciliares.

O programa tem como foco principal a preservação da água, que está escassa no planeta e gera muita preocupação aos organismos ligados a água. O engenheiro detalha que, para a elaboração desse programa, o Instituto Bio Atlântica possibilitará ao produtor rural toda a facilidade. “A nossa visita para o trabalho de recuperação e instrução ao produtor, quanto aos procedimentos, insumos, arame farpado, mudas serão doados ao produtor rural. Ele entrará apenas como terreno e cederá a mão de obra para executar o trabalho. A partir daí, o  produtor receberá acompanhamento técnico por um período de cinco anos, tempo hábil para que a mata recomposta vire uma floresta”, assinala Eduardo Freitas Costa.

Outro ponto interessante do programa de recomposição de nascentes é a participação. De acordo com Eduardo Freitas, se dará de forma voluntária para despertar nas pessoas a vontade de contribuir com o meio ambiente, além de aprender a respeitar de forma serena as normas legais de preservação.

O engenheiro florestal, Eduardo Freitas Costa conta que por onde passa, assiste a uma destruição desenfreada por parte de produtores, que não se preocupam com o meio onde vivem. O trabalho é de orientação ao produtor sobre suas ações e, uma forma dele contribuir com a preservação.

“Em Manhuaçu, o projeto foi bem recepcionado pelos municípios participantes. Agora queremos que sejam multiplicadores das informações, defensores das nascentes que estão bem escassas, bem como auxiliar na recomposição das nascentes e áreas de preservação permanente”, frisa Eduardo Freitas. Todas as informações estarão à disposição no Sindicato Rural, Secretaria Municipal de Agricultura, IEF, Comitê das Bacias Hidrográficas ou mesmo junto ao Instituto Bio Atlântica, em Governador Valadares.

Eduardo Satil

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