Solicitações de melhorias nas BR 116 e 262 em Realeza, emperram na burocracia do DNIT

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Quebra-molas, extensão de rede elétrica e iluminação pública e cobertura em ponto de ônibus são apenas algumas das solicitações de moradores de Realeza que esbarram na burocracia do DNIT e estão sem solução até o momento.

BR 262 KM 52

Palco de vários acidentes, alguns deles com morte, o km 52 é um trecho de reta que culmina numa curva acentuada e da início ao perímetro urbano de Realeza, para quem vem de Belo Horizonte sentido ao Espírito Santo.

A briga com o DNIT vem se arrastado ao longo de várias administrações e a cada mudança de diretoria do órgão na região, o processo volta à estaca zero. “Nesta curva, próximo à fazenda dos Fialhos, já perdemos conhecidos, amigos e ate moradores de Realeza, como foi o caso do Ferdinando Sete. Foram vários ofícios envidados ao DNIT, desde administrações anteriores e quando a gente pensa que vai dar certo, mudam o diretor regional do órgão e o processo para”, explicou Jânio Sérvio, o Catinga.

No mesmo trecho, já no perímetro urbano, foram instalados postes e luminárias de Led, mas sem a autorização do DNIT, a empresa de energia, não pode fazer a ligação da rede. “Na administração passada os moradores de Realeza pediram a iluminação desse trecho, a extensão da rede está pronta, mas ainda não foi ligada”, comenta.

Sinalização e travessia

Outra solicitação dos moradores é quando à travessia da BR 262, próximo ao Bradesco e a falta de sinalização ao longo da rodovia. “Há vários anos estamos cobrando o DNIT uma solução para nós moradores de Realeza. Já apresentamos toda a documentação solicitada, a rede elétrica também já está pronta e até as placas já foram confeccionadas e hoje estão guardadas esperando autorização para serem colocadas”, explica Jânio Servio Mendes, o Catinga.

Atravessar as duas rodovias que cortam o distrito de Realeza é desavio do dia a dia de muitas pessoas que precisam se deslocar para o trabalho, pegar um ônibus ou ir no comercio. “Imagine isso aqui nos dias que antecedem um feriado, fica impossível de atravessar as BRs, colocando em risco a vida de nós moradores e nossas crianças”, ressalta

Ponto de ônibus

Na BR 116, próximo ao Instituto Federal, necessita da instalação de uma cobertura em um ponto de ônibus, no lado da pista que vem de Vilanova para Realeza, naquele ponto as pessoas esperam o ônibus debaixo de uma árvore se expondo ao risco de serem atingias por galhos em caso de eventual incendia de chuva e vento. “Apenas do outro lado da pista tem uma cobertura no ponto do ônibus e segundo o DNIT, o local é inviável para instalação de uma cobertura, mas na chuva e no sol as pessoas podem esperar pelo ônibus ali. O que queremos é uma solução para o problema, se não pode construir uma cobertura ali, providencie um local digno para que possamos esperar pelo ônibus, no mínimo com uma cobertura”, completa Catinga.

Jailton Pereira

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