Clássico não começa quando o árbitro autoriza. O Atlético x Cruzeiro deste sábado já foi iniciado na cabeça dos treinadores. Levir Culpi espera definir a melhor estratégia para superar Vanderlei Luxemburgo no Independência. O primeiro passo é acertar a escalação e desvendar o que o rival pode programar.
A base do time titular atleticano não vai mudar, segundo Levir. Mas algum ajuste entre as peças pode ser feito. Dátolo, desfalque contra o Avaí, quarta-feira, está recuperado de dores na coxa direita. Caso o argentino seja acionado, Carlos ou Giovanni Augusto podem ficar como opção para a etapa final. Guilherme, após trabalho de fortalecimento físico, foi novamente relacionado.
“São muitas perguntas a se fazer, muitos argumentos em cima delas. Mas é certo que os jogadores estão bem, estamos todos juntos e é opção para se tomar. É estudar o adversário e fazer mudança como achei que tinha que fazer em Santa Catarina (contra o Avaí). É uma ou outra, mas a base de oito, nove jogadores, será a mesma que estamos mantendo”, afirma o treinador do Galo.
Levir está de olho em alguma surpresa que Luxemburgo pode armar para tentar a vitória celeste. “Acho que pode (fazer alguma surpresa). Ele tem essas condições, é experiente. É desnecessário conversar sobre o Vanderlei. Pode sim ir com uma equipe com base diferente da normal. Temos que estar preparados”.
Luxemburgo assumiu a equipe na quarta-feira e manteve a mesma base que estava sendo escalada por Marcelo Oliveira contra o Flamengo. A estreia foi vitoriosa, por 1 a 0, no Mineirão.
Com mudanças no Galo ou não, com surpresas no Cruzeiro ou não, certo é que será um jogo muito equilibrado, ressalta Levir. “Quando você tem um clássico, sempre vai haver uma igualdade. É o jogo das torcidas. Pode acontecer durante o jogo de uma equipe ser superior, mas sempre espero equilíbrio, com choque, bolas divididas. Jogo que mexe com o emocional”.
Gestão do elenco
O bom início do Campeonato Brasileiro para o Atlético tem relação com uma boa gestão do grupo de jogadores. Levir ressalta o bom ambiente na Cidade do Galo.
“Ninguém está se sentindo desprestigiado. Acabei de falar com eles. No último jogo do Mineiro, quem fez o gol foi o Jô, que estava fora há muito tempo. Nunca o considerei fora. Pelo contrário. E todos entendiam. Fomos compensados com o título. É dessa forma que tem que funcionar. Todos são importantes e não há como fazer justiça com todos. A gente vive uma harmonia nesse aspecto. Não vai durar muito. Alguma coisa sempre acontece, comigo, com eles ou com a comissão. É como nossa família. Sempre tem altos e baixos. Mas temos a melhorar ainda”, comenta Levir.
Do site www.superesportes.com.br