A ironia, mesmo que exagerada, do presidente Daniel Nepomuceno ao não aceitar perder Marcos Rocha para o futebol português nem por “100 milhões de euros” é justificada nos números do lateral pelo Atlético. Titular absoluto desde 2012, o camisa 2 registra evolução a cada temporada e não encontra concorrentes à altura para substituí-lo.
Quem acompanhou a vitória contra o Santa Fe nessa quarta-feira viu a segurança que Marcos Rocha dá ao sistema defensivo do Atlético, além de mais qualidade na saída de bola e a arma ofensiva nos arremessos laterais e cruzamentos. Ele terminou a partida como atleta que mais desarmou e deu passes.
A comparação protagonizada por Nepomuceno caiu no gosto do lateral, que brincou com a situação. “Estou valorizado, feliz. Vou passar na sala dele (presidente) e pedir aumento. Até falei com o Maluf, se chegar proposta quero sentar e conversar, discutir”.
A ligação de Rocha com o clube (entre base e profissional) já supera uma década. Isso torna o jogador ainda mais identificado com o Atlético. Depois de ficar fora dos dois primeiros jogos da Libertadores, ao lado de Lucas Pratto, eles voltaram ao time e contribuíram para a vitória que significou o primeiro passo para a reação na competição.
“Quando entrei no ônibus para vir para o estádio (jogo na Colômbia), eu já comecei a chorar, por causa da pressão. A gente sabe como é importante para a torcida do Atlético. Graças a Deus, com ajuda de todos, a gente reverteu essa situação”, disse Rocha ao comentar a importância da vitória sobre os colombianos.
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