Copa do Mundo: Seleção Brasileira pronta para encarar a Colômbia

Com um atraso de cerca de 45 minutos, a Seleção Brasileira  realizou o último treino antes do confronto com a Colômbia, que será disputado na sexta, a partir das 17h, na Arena Castelão. A atividade, que demorou para começar por conta da ausência do técnico Luiz Felipe Scolari – que participava da coletiva no local da partida – , foi realizada mesmo com os portões fechados, apesar de algumas tentativas de invasão por parte do público.

Como tem sido praxe nesta Copa do Mundo, a imprensa teve acesso apenas aos primeiros 15 minutos da movimentação. Ainda assim, durante o período, os atletas participaram somente de uma roda de bobinho, não fornecendo qualquer pista sobre a provável escalação da Canarinha para o jogo com a Colômbia, que definirá a primeira semifinal do Mundial.

“Guerra é contra Argentina”, diz Felipão, em entrevista coletiva

Luiz Felipe Scolari se mostrou incomodado com diversas perguntas na entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira (3/7) em Fortaleza. Cortou jornalistas no meio das  questões, disse ter acertado em chamar seis profissionais da imprensa, em meio à Copa, para falar de problemas da Seleção e lembrou de atitude do meio-campista Figo, de Portugal, na Eurocopa de 2004, para defender Thiago Silva.

O capitão da Seleção, marcado pelo choro e pelo pedido de não cobrar pênalti contra o Chile, recebeu apoio do treinador. Ele lembrou que, na Eurocopa de 2004, em que Felipão era técnico de Portugal, substituiu o experiente Figo durante o jogo das quartas-de-final contra a Inglaterra, que terminou em 2 x 2, e terminou nos pênaltis. “Nas cobranças, o Figo não ficou com a gente. Foi para o vestiário e ficou em frente a uma imagem de Nossa Senhora de Fátima rezando para ela, e nós passamos. Cada um tem seu jeito de lidar”, minimizou.

Sobre  a Colômbia, disse que deve ser uma partida aberta e negou que haja “guerra”. “Contra a Colômbia são jogos alegres. Nossa guerra é com argentinos, uruguaios e chilenos”, afirmou o treinador da Seleção. E minimizou a pressão em cima  dos jogadores. Disse não ser o “fim do mundo” para ninguém se a Seleção for eliminada e que todos continuarão a vida. “Todo jogo é eliminatório. Eles (jogadores brasileiros), com a qualidade que têm, devem buscar em campo. Se o outro time for melhor, não vai terminar nossa vida. Precisamos ser melhores para buscar a final, mas temos condições de chegar”, afirmou.

Quando perguntado da possibilidade do centroavante Fred ficar de fora, desconversou. “Não há problemas. Em nenhum momento o Fred brigou com alguém. O Rodrigo (Paiva, chefe de imprensa da CBF) revidou ofensas direcionadas a nós. Mas o Fred não fez nada”, disse. Ainda assim, disse que “sim” quando a possibilidade de Henrique, com quem trabalhou no Palmeiras e tomou o lugar do camisa 9 durante um treino, entrar como volante. “Dependendo do andamento do jogo, sim, vou utilizá-lo, é uma opção. Já jogou assim (de volante) comigo no Palmeiras, mas ele não tinha o Thiago (Silva) e o David (Luiz) atrás”, afirmou.

O comandante brasileiro utilizou da ironia quando questionado sobre a conversa com seis jornalistas escolhidos a dedo no meio de um treino na Granja Comary. “Adorei (a conversa)”, respondeu, com um sorriso de canto de boca. “Sempre fiz isso. Não serei pautado por ninguém, vou fazer o que quero fazer”, esbravejou. Sobrou ainda para o técnico da Holanda, Van Gaal, que antes havia dito que o Brasil poderia ser favorecido. “Não é difícil só para o Brasil. De oito jogos, cinco foram para a prorrogação. E um deles só não foi, porque o time daquele senhor que disse que o Brasil seria favorecido foi ajudado com um pênalti no final”, alfinetou.

Fonte: www.superesportes.com.br

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