Os primeiros minutos do jogo contra a Chapecoense deixaram claro que o Atlético-MG precisaria de muita paciência para poder transpor a barreira de duas linhas de quatro jogadores que foi montada pelo time catarinense. Paciência, o Galo até demonstrou durante os 90 minutos, mas pecou no último passe e acabou ficando no 0 a 0, no Independência, deixando a vaga às oitavas de final em aberto para o jogo da volta, no dia 16 de maio, em Chapecó.
Do início ao fim da partida no Horto, o Atlético-MG foi o senhor das ações. Sempre buscando o jogo, chegou a ter quase 80% de posse de bola em diversos momentos, rodando a bola para os dois lados, mas sem conseguir ser contundente. Os principais lances no primeiro tempo vieram em jogadas individuais, com Patric, Otero e Róger Guedes.
No segundo tempo, Thiago Larghi foi ousado e mexeu bastante no time, mudando a postura da equipe. Vendo que a Chapecoense não estava disposta a atacar e nem a contra-atacar, tirou Adilson e Blanco, que deram lugar para Elias e Cazares, respectivamente. As mudanças deixaram o time mais ofensivo e com muita movimentação. Jandrei passou a ser mais acionado, mas sem precisar fazer nenhuma grande intervenção.
Com muitos passes tentados (644 passes certos), mas sem conseguir espaços tocando a bola, o Atlético-MG passou a fazer muitos cruzamentos na área. Foram 34 no total, sendo 31 desses errados, que não terminaram na cabeça ou nos pés de jogadores do Galo. Como reflexo disso, o 0 a 0 no placar ficou abaixo do que o treinador esperava.
Informações Globo.com
