Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou- se, prostrou-se diante dele e disse: “Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem impor a mão sobre ela, e viverá”. Jesus levantou-se e o acompanhou, junto com os discípulos. Nisto, uma mulher que havia doze anos sofria de hemorragias veio por trás dele e tocou na franja de seu manto. Ela pensava consigo: “Se eu conseguir ao menos tocar no seu manto, ficarei curada”. Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse: “Coragem, filha! A tua fé te salvou”. E a mulher ficou curada a partir daquele instante. Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão agitada, e disse: “Retirai-vos! A menina não morreu; ela dorme”. Mas eles zombavam dele. Afastada a multidão, ele entrou, pegou a menina pela mão, e ela se levantou. E a notícia disso espalhou-se por toda aquela região.
Comentário
Com variações próprias a cada evangelista, o nosso evangelho de hoje pertence à tríplice tradição. Entre a súplica do chefe da sinagoga por sua filha gravemente enferma, que é uma verdadeira profissão de fé, e a chegada à casa dele, há o relato da cura da mulher que, há doze anos, sofria com uma hemorragia. Para o imaginário religioso do mundo bíblico, perder sangue equivale a perder a vida, que é dom de Deus. Ao contrário de Marcos e Lucas, Mateus não menciona que a mulher tocou nas vestes de Jesus. O desejo dela será suficiente para que Jesus a declare curada. A fé dela não foi a causa da cura, mas a condição para receber a vida do Senhor e reconhecer a recuperação da vida como dom. É pela fé que se recebe a vida como dom. Ao chegar à casa do chefe da sinagoga, Jesus encontra um ambiente fúnebre. Para os cristãos que nasceram pela fé no Cristo ressuscitado, os ritos fúnebres perderam completamente sentido (1Ts 4,13-14), pois a morte era comparada ao sono, à espera do despertar da ressurreição. Jesus é quem toma a iniciativa de pegar a menina pela mão para despertá-la do sono. É o Senhor da vida que, ressuscitado, faz a nossa humanidade participante da sua vitória. É ele quem nos desperta do “sono” para o dia da feliz ressurreição.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj – Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz -www.paulinas.org.br
ORAÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO
Aqui estamos para prestar-vos a nossa homenagem.
Nós cremos em vós, Pai Eterno, nosso Pai e nosso Criador.
Confiamos em vossa bondade e poder.
Queremos amar-vos sempre, cumprindo vossos mandamentos e servindo ao vosso Filho Jesus, na pessoa de nossos irmãos.
Nós vos damos graça pelo vosso amor e pela vossa ternura.
Vós nos atraís ao vosso Santuário e nos acolheis de braços abertos. Vós nos guiais com os ensinamentos do vosso Filho, Nosso Senhor, e nos dais sempre o vosso perdão.
DIVINO PAI ETERNO, QUEREMOS CONSAGRAR A VÓS:
Nossas famílias, para que vivam em paz e harmonia;
Nossas casas, para que sejam iluminadas pela vossa presença.
Nossas alegrias, para que sejam santificadas pelo vosso amor.
Nossas preocupações, para que sejam acolhidas em vossa bondade;
Nossas doenças, para que sejam remediadas com a vossa misericórdia;
Nossos trabalhos, para que sejam fecundos com a vossa bênção.
DIVINO PAI ETERNO,
Recebei a homenagem da nossa fé, fortalecei a nossa esperança e renovai o nosso amor. Dai-nos o dom da paz e da fidelidade à vossa Igreja. Pela intercessão de Nossa Senhora, mãe do vosso querido Filho, dai-nos a perseverança na fé e a graça da salvação eterna.
Amém!