Manhuaçu: Oficina de violão reforça luta antimanicomial

CAPS-VIOLAO CAPSS-VIOLAO-2Terminaram, nesta sexta-feira, 22/05, com a realização de um karaokê, as atividades da Semana de Luta Antimanicomial, promovida na área externa do CAPS II – Centro de Atenção Psicossocial, junto à Secretaria Municipal de Saúde de Manhuaçu, com participação dos servidores do CAPS e dos usuários do serviço atendidos regularmente. As comemorações da Semana Nacional de Luta Antimanicomial lembram o fim das internações de pessoas com problemas mentais em hospitais psiquiátricos. Um dos destaques foram as aulas de violão.

A coordenadora do CAPS II, psicóloga Lia Marcia Emerich Breder, lembra que para evitar as internações, o serviço busca o comprometimento da família em relação a medicação e em levar o usuário regulamente à unidade para atendimento, psicoterapias, consultas de psiquiatria, medicação na hora certa.

Programação extensa

As atividades da Semana de Luta Antimanicomial começaram na segunda-feira, Dia Nacional, com um carnaval envolvendo os usuários. Durante a semana, foram promovidos bailões, sorteios de prêmios, apresentações de música, karaokê e exposições de trabalhos manuais feitos nas oficinas terapêuticas. As exposições ocorreram durante as atividades no CAPS II e ainda na Praça Cordovil Pinto Coelho pelos atendidos no CAPS AD – Centro de Atenção Psicosocial Álcool e Drogas.

O CAPS II tem aproximadamente mil usuários inscritos, com uma demanda mensal de 250 pacientes atendidos. No total, 28 profissionais, entre psicólogos, psiquiatras, profissionais de nível médio, superior, motoristas e auxiliares de serviços gerais, compõem o quadro. “A equipe trabalha junto, é um trabalho transdisciplinar porque é importante a troca de informações sobre os usuários” – finalizou Lia Márcia.

Oficina do violão

Os alunos das oficinas de violão do CASI – Centro de Atenção Sócio Infantil – e do CRAS – Centro de Referência da Assistência Social – reforçaram as atividades da Semana de Luta Antimanicomial. Durante toda a tarde de quarta-feira, 20, os alunos fizeram uma apresentação, incluindo várias músicas populares, animando a festa dos atendidos e funcionários.

A técnica de referência e pedagoga Silvana Claudia Moreira destacou que a equipe do Centro de Referência e do CASI também é solidária na campanha de luta antimanicomial, “Recebemos convite para participação nas atividades e trouxemos uma de nossas oficinas de violão. No ano passado, nós estivemos presentes e agora novamente com muita alegria” – destacou Silvana Moreira.

As oficinas de violão do CRAS têm inscritas, hoje, entre 120 a 150 crianças. As aulas acontecem em três locais: no CASI, da Rua Drosa Pinheiro, no Bairro Bom Pastor, no Bairro São Vicente, e no salão da Terceira Igreja Presbiteriana, ao lado do Posto Marilia.

Quem estiver interessado em participar das oficinas de violão, de desenho ou de jiu-jitsu, pode procurar o CASI ou o CRAS para se inscrever. Famílias cadastradas no CAD Único ou que participam do Bolsa Família têm atendimento prioritário. Mas todos que se inscrevem têm a situação a analisada e são atendidos, de acordo com as vagas disponíveis.

Para divulgar as oficinas e buscar um maior número de participantes são feitas divulgações por meio de visitas nas diversas localidades e busca ativa junto as famílias cadastradas. “O trabalho nas oficinas acontece durante o ano inteiro, sem interrupção, porque a gente busca a convivência, o fortalecimento de vínculo entre a sociedade e a família” – finalizou Silvana Moreira.

Secretaria de Comunicação Social de Manhuaçu

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