Atlético: Nepomuceno ainda tenta reforçar o time

Com o caixa reforçado, após a venda de Diego Tardelli para o Shandong Luneng, da China, o Atlético começa a planejar qual destino dará ao dinheiro. O técnico Levir Culpi abre mão de contratações para que o clube se ajuste financeiramente. O presidente Daniel Nepomuceno concorda, mas avisa que fará um esforço para aliar contas em dia e reforço para o Galo.

Segundo o dirigente, a ideia inicial é passar segurança para o elenco, que na temporada passada encarou atrasos salariais. Ele destaca a força do grupo, que respondeu bem nos últimos anos a perdas importantes como Bernard e Ronaldinho Gaúcho.

“A intenção é essa, o que o Levir coloca muito bem, valorizar o time que vai disputar os campeonatos. Com certeza, é um valor considerável. O futebol precisa trabalhar o mercado de venda e compra de jogador. O Atlético foi campeão com o Bernard, depois vendeu o Bernard, e continuou sendo campeão. Ronaldinho foi, e continuou com o time campeão. Até o Jô, que deu uma paralisada, e continuou. A gente tem que valorizar aqueles que ficam. E todo investimento que a gente colocar no clube vai ser para acertar conta, pagar uma situação melhor. Os jogadores vão ter essa segurança”, disse Nepomuceno, em entrevista à Rádio Itatiaia.

Por outro lado, o presidente acredita que a busca por um jogador ofensivo não pode ser deixada de lado. Ele pretende discutir o assunto com Levir Culpi.

“O grupo do Atlético é muito bom, vai forte para o campeonato. Agora, eu vou correr atrás de um substituto, conversando muito com o Levir. O Levir tem essa vantagem, ele confia muito no que tem na mão. Ele conhece o grupo. Só que a gente também não pode ficar esperando muito. A partir de segunda-feira, vamos sentar e avaliar o mercado. Acho que cabe um nome para compor o meio de campo, para colocar ali na frente do Atlético”, disse.

O valor da transferência de Diego Tardelli para o Shandong Luneng virou uma interrogação. O clube chinês divulgou em seu site oficial que pagou 5,5 milhões de euros (cerca de R$ 17 milhões). A diretoria do Atlético rebateu e disse que fechou por mais, sem revelar números. Pessoas envolvidas na negociação disseram que a proposta foi próxima a oito milhões de euros. O Galo era dono de 70% dos direitos econômicos.

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