Evangelho do dia (Mt 9,32-38)

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Enquanto os cegos estavam saindo, as pessoas trouxeram a Jesus um possesso mudo. Expulso o demônio, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam: “Nunca se viu coisa igual em Israel”. Os fariseus, porém, diziam: “É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios”. Jesus começou a percorrer todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, proclamando a Boa-Nova do Reino e curando todo tipo de doença e de enfermidade. Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor.

Então disse aos discípulos: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita!”

Comentário

A impressão que o evangelho nos deixa é que os dias de Jesus eram marcados por oração, encontros, atividades, deslocamentos de um lugar para o outro (Mc 3,20-21). Depois da cura de dois cegos (vv. 27-31), vem a cura do mudo seguida de um sumário. O termo grego kofós pode significar incapacidade de falar, incapacidade de ouvir ou ambas as coisas, o que parece ser o caso do nosso texto, pois se diz que, curado, o homem começou a falar (v. 33). Para a mentalidade da época, a mudez é atribuída a um demônio; por isso, a cura é precedida de um exorcismo. A cura do mudo é sinal dos tempos messiânicos (Is 35,5-6). O mal, de fato, impede de falar e de falar bem, assim como impede de escutar o Verbo de Deus. Chama a atenção o contraste entre a reação da multidão e a dos fariseus. Enquanto a multidão reconhece a novidade e o surpreendente do acontecido na cura do mudo, os fariseus, ícones da resistência a Jesus, afirmam que em Jesus não há nada de novo, ao contrário, ele é, na visão deles, instrumento de satanás. Jesus é um Messias itinerante. Por onde passa, o Senhor suscita a vida e o gosto de viver.

Carlos Alberto Contieri, sj  – www.paulinas.org.br

ORAÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO

Aqui estamos para prestar-vos a nossa homenagem.

Nós cremos em vós, Pai Eterno, nosso Pai e nosso Criador.

Confiamos em vossa bondade e poder.

Queremos amar-vos sempre, cumprindo vossos mandamentos e servindo ao vosso Filho Jesus, na pessoa de nossos irmãos.

Nós vos damos graça pelo vosso amor e pela vossa ternura.

Vós nos atraís ao vosso Santuário e nos acolheis de braços abertos. Vós nos guiais com os ensinamentos do vosso Filho.

Nosso Senhor, e nos dais sempre o vosso perdão.

DIVINO PAI ETERNO, QUEREMOS CONSAGRAR A VÓS:

Nossas famílias, para que vivam em paz e harmonia;

Nossas casas, para que sejam iluminadas pela vossa presença.

Nossas alegrias, para que sejam santificadas pelo vosso amor.

Nossas preocupações, para que sejam acolhidas em vossa bondade;

Nossas doenças, para que sejam remediadas com a vossa misericórdia;

Nossos trabalhos, para que sejam fecundos com a vossa bênção.

DIVINO PAI ETERNO,

Recebei a homenagem da nossa fé, fortalecei a nossa esperança e renovai o nosso amor. Dai-nos o dom da paz e da fidelidade à vossa Igreja. Pela intercessão de Nossa Senhora, mãe do vosso querido Filho, dai-nos a perseverança na fé e a graça da salvação eterna.

Amém!

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