Minas: Chuva causa estragos e interdita ponte em Padre Fialho, Matipó

O período chuvoso já causa prejuízos e estragos em alguns municípios de Minas. Os temporais provocaram danos que interditaram seis estradas mineiras. De acordo com o Departamento de Estradas e Rodagens de Minas Gerais (DER-MG), as rodovias fechadas estão localizadas na Região Central, Noroeste, Zona da Mata, e no Vale do Jequitinhonha. As ocorrências registradas são de rompimento de aterros e galerias, e pontes com problemas estruturais.

Na região de Manhuaçu, na LMG-840, entre Padre Fialho e Pedra Bonita, a ponte sobre o Rio Matipó foi fechada por apresentar problemas estruturais. Por isso, a via teve de ser fechada. Os veículos leves podem pegar um desvio pela rodovia municipal em Padre Fialho até a LMG-840. Quando entrar na estrada, seguir em direção a Pedra Bonita.

Estradas rurais de Simonésia e Mutum também começam a apresentar problemas como alagamentos em alguns pontos, o que chama a atenção de motoristas que trafegam por estes locais.

Na Região do Vale do Jequitinhonha, o problema foi registrado na LMG-678, entre Araçuaí e Novo Cruzeiro. Devido ao rompimento de um aterro, o tráfego na via foi interrompido no km 83. Para passar pela região, os motoristas podem pegar um desvio que passa pela MG-211, em Novo Cruzeiro, seguir até a BR-116 e entrar no sentido Araçuaí.

A outra ponte danificada está localizada na MG-238, entre Maravilhas e Cachoeira da Prata. A estrutura, que fica sobre o Rio Paraopeba, está com problemas estruturais. O desvio pode ser feito pela MG-060 até e a BR-040, em Contagem. Ao entrar na rodovia, seguir até Cachoeira da Prata, e vice-versa.

Em Presidente Olegário, na Região Noroeste, atoleiros atrapalham o trânsito nos kms 16 e 17 da LMG-726. Na LMG-736, em São José do Jacuri, na Região do Rio Doce, uma galeria se rompeu e causou danos da estrada. Veículos pesados estão impedidos de passar pelas duas vias.

Sobe para sete o número de mortes em decorrência da chuva

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) incluiu as cinco mortes, já confirmadas em Sardoá, no boletim que contabiliza os óbitos em decorrência da chuva em 2013. Com isso, o número de vítimas subiu para sete.

A primeira morte deste ano foi registrada em Astolfo Dutra, na Zona da Mata. Em 4 de outubro, Romário Rocha Cazarim morreu atingido por um raio. Ele trabalhava em uma área rural quando foi atingido.

Em 5 de dezembro, uma menina de 12 anos morreu vítima do desabamento de um barranco em Caratinga, Vale do Rio Doce. Vitória Carolina Venâncio dormia quando o grande volume de terra caiu e atingiu a parede do quarto onde estava. De acordo com o Corpo de Bombeiros voluntário da cidade, ela chegou a ser socorrida para o Pronto Atendimento, mas morreu horas depois. Os pais e o irmão de Vitória também estavam na casa, mas saíram ilesos porque o deslizamento ocorreu apenas do lado onde ficava a cama da menina.

Fonte: www.uai.com.br e Defesa Civil/MG

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