A falta de pontaria foi um dos principais pecados do Cruzeiro no empate sem gols diante do Huracán, pela Copa Libertadores. Nessa terça-feira, a Raposa deu 18 chutes em direção à meta adversária, mas 12 desses disparos foram para fora e um parou na trave. O time argentino, por outro lado, finalizou três vezes para fora em seis tentativas. Ou seja, enquanto os visitantes tiveram índice de 50% de acerto nos chutes, o Cruzeiro contou apenas com 27,7%.
Vale destacar que o Cruzeiro chegou a balançar as redes no Mineirão, mas o tento de Leandro Damião foi anulado pela arbitragem. O atacante celeste estava em posição legal, mas o juiz assinalou impedimento em lance que ocorreu aos 5 minutos da etapa inicial. Apesar do erro da arbitragem, até mesmo o técnico da Raposa acredita que o time precisa calibrar a pontaria.
“A bola passou perto algumas vezes. Houve muita luta, fizemos de tudo para o time chegar mais, mas não era o dia de a bola entrar. A tendência é melhorar na medida em que a bola for entrando, porque aí a gente ganha mais confiança”, disse Marcelo Oliveira após o confronto.
Ainda na questão dos chutes ao gol, Arrascaeta foi o jogador que mais deu disparos à meta rival no Mineirão. O argentino finalizou quatro vezes, mas todas para fora.
Além de dominar as estatísticas de finalização, o Cruzeiro foi superior na questão da posse de bola (60% contra 40%) e teve melhor aproveitamento nos passes (87% contra 83%). A Raposa foi inferior apenas nas roubadas de bola (20 contra 24) e nas faltas cometidas (6 contra 10).
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