Manhuaçu: Coordenadores discutem ações emergenciais em caso de Sarampo

Os coordenadores das unidades de saúde do município participaram de um encontro nesta terça-feira, 20/08, para discutirem o Plano de Contingência para Respostas às Emergências em Saúde Publica.

Representantes do Hospital Municipal de Saúde, Policlínica, Hospital César Leite, Multimed, CEAE (Centro Estadual de Atendimento Especializado), além dos coordenadores dos setores de Compras, Odontologia, Reabilitação e Nutrição acompanharam a explanação feita pela diretora de Vigilância em Saúde, Lorena Aparecida Gonçalves de Assis sobre os riscos da doença.

A mobilização se faz necessária, para as informações diante do quadro de surtos de sarampo no Estado de São Paulo, o risco de importação para o estado de Minas Gerais, considerado iminente, além da necessidade de manter o município e toda sua estrutura em alerta, para o monitoramento e vigilância de casos suspeitos.

A doença deve ser monitorada

O sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, potencialmente grave, transmissível, altamente contagiosa e comum na infância.

A evolução da doença pode originar complicações infecciosas como amigdalites (mais comum em adultos), otites (mais comum em crianças), sinusites, encefalites e pneumonia, que podem levar ao óbito, sendo uma das principais causas de morbimortalidade, entre crianças menores de 05 anos de idade, as desnutridas, sobretudo, as que vivem nos países em desenvolvimento.

Os 109 casos suspeitos de sarampo notificados até agora em Minas Gerais, já despertam preocupação para o início das ações preventivas. Os dados apontam que, os casos provenientes de 44 municípios de que 93 foram descartados, 13 estão sob investigação e 04 casos foram confirmados, sendo um importado.

As ações serão desenvolvidas através de levantamentos, para que possa ter o número de pessoas existentes, que seja aplicada a vacina tríplice viral (contra o sarampo e rubéola).

“O Plano de Contingência do Sarampo tem sua justificativa, diante da necessidade da prevenção e sustentabilidade da eliminação do sarampo no território. Ainda não tivemos nenhum registro, mas, o caráter preventivo é o mais importante”, explica a diretora de Vigilância em Saúde.

Assessoria de Comunicação da SMS Manhuaçu/Vigilância em Saúde

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