Passados os dois dias, Jesus foi para a Galileia. (Jesus mesmo tinha declarado, de fato, que um profeta não é reconhecido em sua própria terra). Quando então chegou à Galileia, os galileus o receberam bem, porque tinham visto tudo o que fizera em Jerusalém, por ocasião da festa. Pois também eles tinham ido à festa. Jesus voltou a Caná da Galileia, onde tinha mudado a água em vinho. Havia um funcionário do rei, cujo filho se encontrava doente em Cafarnaum. Quando ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia, ele foi ao encontro dele e pediu-lhe que descesse até Cafarnaum para curar o seu filho, que estava à morte. Jesus lhe disse: “Se não virdes sinais e prodígios, nunca acreditareis”. O funcionário do rei disse: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!”. Ele respondeu: “Podes ir, teu filho vive”. O homem acreditou na palavra de Jesus e partiu. Enquanto descia para Cafarnaum, os empregados foram-lhe ao encontro para dizer que seu filho vivia. O funcionário do rei perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: “Ontem, à uma da tarde, a febre passou”. O pai verificou que era exatamente nessa hora que Jesus lhe tinha dito: “Teu filho vive”. Ele, então, passou a crer, juntamente com toda a sua família. Também este segundo sinal, Jesus o fez depois de voltar da Judeia para a Galileia.
Comentário
Depois da boa acolhida dos samaritanos, Jesus vai para a Galileia. Também lá Jesus é bem acolhido, pois os galileus viram o que ele fez em Jerusalém, a saber, a purificação do Templo (Jo 2,13-24). O evangelho de hoje é o relato do segundo sinal realizado por Jesus. O sinal é manifestação do Espírito Santo do qual Jesus é revestido e que remete à pessoa a Deus. É essa manifestação pneumática que permite reconhecer que estar diante de Jesus é estar diante de Deus. Jesus é apresentado como Aquele cuja palavra faz viver. Sua palavra é eficaz; realiza o que diz, assim como a Palavra de Deus no primeiro relato da criação, em que todo o universo conhece a existência pela Palavra criadora e eficaz de Deus (Gn 1,1–2,4a). Não há nenhum gesto feito por Jesus; há somente uma palavra dita, palavra de Jesus em que o funcionário do rei acreditou. Por essa palavra, o funcionário e todos os de sua casa puderam ver irromper um tempo novo em que a vida é transfigurada. A confiança na palavra do Senhor permite viver e constatar que para Deus nada é impossível. Para o leitor deste relato há um convite à confiança na palavra eficaz de Jesus. Essa confiança é um caminho que permite experimentar e conhecer a vida como dom de Deus.
Pe. Carlos Alberto Contieri – www.paulinas.org.br
ORAÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO
Aqui estamos para prestar-vos a nossa homenagem.
Nós cremos em vós, Pai Eterno, nosso Pai e nosso Criador.
Confiamos em vossa bondade e poder.
Queremos amar-vos sempre, cumprindo vossos mandamentos e servindo ao vosso Filho Jesus, na pessoa de nossos irmãos.
Nós vos damos graça pelo vosso amor e pela vossa ternura.
Vós nos atraís ao vosso Santuário e nos acolheis de braços abertos. Vós nos guiais com os ensinamentos do vosso Filho, Nosso Senhor, e nos dais sempre o vosso perdão.
DIVINO PAI ETERNO, QUEREMOS CONSAGRAR A VÓS:
Nossas famílias, para que vivam em paz e harmonia;
Nossas casas, para que sejam iluminadas pela vossa presença.
Nossas alegrias, para que sejam santificadas pelo vosso amor.
Nossas preocupações, para que sejam acolhidas em vossa bondade;
Nossas doenças, para que sejam remediadas com a vossa misericórdia;
Nossos trabalhos, para que sejam fecundos com a vossa bênção.
DIVINO PAI ETERNO,
Recebei a homenagem da nossa fé, fortalecei a nossa esperança e renovai o nosso amor. Dai-nos o dom da paz e da fidelidade à vossa Igreja. Pela intercessão de Nossa Senhora, mãe do vosso querido Filho, dai-nos a perseverança na fé e a graça da salvação eterna.
Amém!