“Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse: ‘Filho, vai trabalhar hoje na vinha!’ O filho respondeu: ‘Não quero’. Mas depois mudou de atitude e foi. O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: ‘Sim, senhor, eu vou’. Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai?” Os sumos sacerdotes e os anciãos responderam: “O primeiro”. Então Jesus lhes disse: “Em verdade vos digo que os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus. Porque João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele. Ao contrário, os publicanos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes, para crer nele”.
Comentário
Esta parábola dos dois filhos responde a uma dificuldade persistente não somente no tempo da vida terrestre de Jesus, mas igualmente na comunidade cristã primitiva, a saber, a admissão dos pagãos, dos publicanos e pecadores na mesa do Reino de Deus. Os interlocutores de Jesus são os sumos sacerdotes e os anciãos (cf. v. 23). A mensagem desta parábola é relativamente simples e pode ser expressa nesses termos: o filho que primeiro diz não e depois diz sim vale mais do que aquele que diz sim, mas depois não obedece ao pai. O valor do homem não está na sua intenção, mas nos seus atos. Na sequência da parábola Jesus identifica os publicanos e as prostitutas com o primeiro filho. A precedência deles se dá pelo fato de terem crido na pregação de João e de se arrependerem de suas faltas; ao contrário dos interlocutores de Jesus, que não creram nem em João Batista nem tampouco em Jesus. Isso significa que na nova ordem do Reino os pecadores ocupam o lugar daqueles que se julgavam dignos, os sumos sacerdotes e os anciãos. Para a comunidade cristã primitiva, o texto apela ao acolhimento dos pecadores e publicanos que foram movidos à conversão.
Carlos Alberto Contieri, sj – www.paulinas.org.br
ORAÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO
Aqui estamos para prestar-vos a nossa homenagem.
Nós cremos em vós, Pai Eterno, nosso Pai e nosso Criador.
Confiamos em vossa bondade e poder.
Queremos amar-vos sempre, cumprindo vossos mandamentos e servindo ao vosso Filho Jesus, na pessoa de nossos irmãos.
Nós vos damos graça pelo vosso amor e pela vossa ternura.
Vós nos atraís ao vosso Santuário e nos acolheis de braços abertos. Vós nos guiais com os ensinamentos do vosso Filho, Nosso Senhor, e nos dais sempre o vosso perdão.
DIVINO PAI ETERNO, QUEREMOS CONSAGRAR A VÓS:
Nossas famílias, para que vivam em paz e harmonia;
Nossas casas, para que sejam iluminadas pela vossa presença.
Nossas alegrias, para que sejam santificadas pelo vosso amor.
Nossas preocupações, para que sejam acolhidas em vossa bondade;
Nossas doenças, para que sejam remediadas com a vossa misericórdia;
Nossos trabalhos, para que sejam fecundos com a vossa bênção.
DIVINO PAI ETERNO,
Recebei a homenagem da nossa fé, fortalecei a nossa esperança e renovai o nosso amor. Dai-nos o dom da paz e da fidelidade à vossa Igreja. Pela intercessão de Nossa Senhora, mãe do vosso querido Filho, dai-nos a perseverança na fé e a graça da salvação eterna.
Amém!