Os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles. Então Jesus contou-lhes esta parábola: “Quem de vós que tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? E quando a encontra, Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ Eu vos digo: assim haverá no céu alegria por um só pecador que se converte, mais do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão. E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la? Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!’ Assim, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”.
Comentário
O capítulo quinze do evangelho de Lucas é uma sucessão de três parábolas de misericórdia, que constituem a resposta de Jesus à murmuração dos fariseus e dos escribas acerca da refeição que Jesus fazia com os pecadores. No Antigo Testamento, Deus é o pastor que procura a ovelha que se perdeu (Ez 34,16). Deus não desiste de ninguém que criou à sua imagem e semelhança. Pacientemente, procura a ovelha que se perdeu. Deus não abandona as noventa e nove para ir atrás da que se perdeu; deixa as noventa e nove em segurança e vai atrás da que se perdeu até encontrá-la. As duas parábolas nos ajudam a compreender que Deus não desiste do ser humano; crê nos que Ele criou, não obstante a ingratidão que, muita vezes, em todo tempo, marca a relação entre criatura e Criador. Ao contrário, a alegria de Deus está em encontrar quem se perdeu. Dito de outra maneira, a alegria de Deus está na conversão do pecador. Se Jesus acolhe os pecadores e come com eles, é porque é a “imagem do Deus invisível”; seu comportamento está enraizado no modo como Deus age.
Carlos Alberto Contieri, sj – www.paulinas.org.br
ORAÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO
Aqui estamos para prestar-vos a nossa homenagem.
Nós cremos em vós, Pai Eterno, nosso Pai e nosso Criador.
Confiamos em vossa bondade e poder.
Queremos amar-vos sempre, cumprindo vossos mandamentos e servindo ao vosso Filho Jesus, na pessoa de nossos irmãos.
Nós vos damos graça pelo vosso amor e pela vossa ternura.
Vós nos atraís ao vosso Santuário e nos acolheis de braços abertos. Vós nos guiais com os ensinamentos do vosso Filho, Nosso Senhor, e nos dais sempre o vosso perdão.
DIVINO PAI ETERNO, QUEREMOS CONSAGRAR A VÓS:
Nossas famílias, para que vivam em paz e harmonia;
Nossas casas, para que sejam iluminadas pela vossa presença.
Nossas alegrias, para que sejam santificadas pelo vosso amor.
Nossas preocupações, para que sejam acolhidas em vossa bondade;
Nossas doenças, para que sejam remediadas com a vossa misericórdia;
Nossos trabalhos, para que sejam fecundos com a vossa bênção.
DIVINO PAI ETERNO,
Recebei a homenagem da nossa fé, fortalecei a nossa esperança e renovai o nosso amor. Dai-nos o dom da paz e da fidelidade à vossa Igreja. Pela intercessão de Nossa Senhora, mãe do vosso querido Filho, dai-nos a perseverança na fé e a graça da salvação eterna.
Amém!