Brasileirão: Levir Culpi é apresentado ao Atlético

Apresentado na tarde desta sexta-feira, Levir Culpi estreia pelo Atlético neste domingo, contra o Grêmio, em Porto Alegre, pelo Campeonato Brasileiro. Na quinta-feira que vem, a primeira decisão. O time precisa vencer o Nacional de Medellín por mais de um gol de diferença para seguir na Libertadores (vitória por 1 a 0 leva definição para os pênaltis). Levir corre contra o tempo.

O período curto para trabalhar a equipe, que vem de atuações ruins sob o comando de Paulo Autuori, demitido na quinta-feira, é um dos obstáculos do novo treinador do Galo. O outro é as poucas informações que tem do próprio Atlético e dos adversários, reflexo dos seis anos e meio que passou no Japão, onde treinou, ate o fim de 2013, o Cerezo Osaka.

“Não conheço bem os adversários e a própria estrutura do Atlético. Vou começar a me interar mais um pouco agora. Infelizmente não temos muito tempo para treinamentos, o que seria fundamental. O time está jogando e não tem outra solução. Tem de ir para campo e buscar os resultados”, disse na apresentação, em Canoas, no Rio de Grande do Sul, onde o Atlético treinou visando ao jogo contra o Grêmio.

A aprovação da torcida serve de apoio nesse momento. É a quarta passagem de Levir Culpi pelo clube. Nas anteriores, foi duas vezes semifinalista do Brasileirão, duas vezes campeão mineiro e levou a equipe de volta à Séria A do Brasileiro com a conquista da Segunda Divisão.

Mas o treinador sabe que somente outros bons resultados manterão a boa imagem com o torcedor:

“Fiquei um pouco surpreso. Fiquei quase sete anos no Japão. Eu me lembro dessa afinidade que existia com o torcedor, mas ela está extremamente vinculada com o resultado. Para ser lembrado você tem que vencer. Coloquei isso para os jogadores no meu primeiro contato com eles. Tem de buscar o objetivo.”

Questionado se vai poupar jogadores neste domingo, já pensando no compromisso contra o Nacional de Medellín, Levir fez mistério: “Uma das perguntas que não vou responder é essa. Vamos conversar com o Carlinhos, com os jogadores. Sentir de cada um a possibilidade.”

Fonte: www.superesportes.com.br

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