Evangelho do dia (Mt 26,14-25)

Um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: “Que me dareis se eu vos entregar Jesus?” Combinaram trinta moedas de prata. E daí em diante, ele procurava uma oportunidade para entregá-lo. […] Jesus se pôs à mesa com os Doze. Enquanto comiam, ele disse: “Em verdade vos digo, um de vós me vai entregar”. Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a perguntar-lhe: “Acaso sou eu, Senhor?” […] Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.

Comentário

Mais uma vez o tema da traição de Judas ocupa o espaço do evangelho. O plano diabólico de alguns judeus, notadamente, do Sinédrio, de matar Jesus, conta com a colaboração de um dos seus discípulos, Judas Iscariotes. O real motivo pelo qual Judas entrega Jesus, os evangelhos não nos dizem explicitamente. O trecho do evangelho de hoje, assim como João (12,1-11), parece nos fazer entender se tratar de dinheiro. A ceia pascal é a ceia de despedida de Jesus (cf. v. 18). A ceia pascal, lugar da memória da misericórdia de Deus que fez seu povo sair da “casa da servidão” (Ex 12,1ss), é palco da revelação dramática da traição de Jesus por um dos Doze. A memória da escravidão e da libertação, parte integrante da ceia pascal, desvela o mal que ainda aprisiona o ser humano. Paradoxalmente à fidelidade de Jesus ao Pai, revela-se a infidelidade de Judas. À pergunta de Judas, a resposta de Jesus é intencionalmente ambígua: “Tu o dizes” (v. 25). A cada um é deixada a possibilidade de julgar-se na sua relação pessoal com Jesus Cristo.

Carlos Alberto Contieri, sj – www.paulinas.org.br

ORAÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO

Aqui estamos para prestar-vos a nossa homenagem.

Nós cremos em vós, Pai Eterno, nosso Pai e nosso Criador.

Confiamos em vossa bondade e poder.

Queremos amar-vos sempre, cumprindo vossos mandamentos e servindo ao vosso Filho Jesus, na pessoa de nossos irmãos.

Nós vos damos graça pelo vosso amor e pela vossa ternura.

Vós nos atraís ao vosso Santuário e nos acolheis de braços abertos. Vós nos guiais com os ensinamentos do vosso Filho, Nosso Senhor, e nos dais sempre o vosso perdão.

DIVINO PAI ETERNO, QUEREMOS CONSAGRAR A VÓS:

Nossas famílias, para que vivam em paz e harmonia;

Nossas casas, para que sejam iluminadas pela vossa presença.

Nossas alegrias, para que sejam santificadas pelo vosso amor.

Nossas preocupações, para que sejam acolhidas em vossa bondade;

Nossas doenças, para que sejam remediadas com a vossa misericórdia;

Nossos trabalhos, para que sejam fecundos com a vossa bênção.

DIVINO PAI ETERNO,

Recebei a homenagem da nossa fé, fortalecei a nossa esperança e renovai o nosso amor. Dai-nos o dom da paz e da fidelidade à vossa Igreja. Pela intercessão de Nossa Senhora, mãe do vosso querido Filho, dai-nos a perseverança na fé e a graça da salvação eterna.

Amém!

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