Evangelho do dia (Mc 7,31-37)

Jesus saiu da região que fica perto da cidade de Tiro, passou por Sidom e pela região das Dez Cidades e chegou ao lago da Galiléia. Algumas pessoas trouxeram um homem que era surdo e quase não podia falar e pediram a Jesus que pusesse a mão sobre ele. Jesus o tirou do meio da multidão e pôs os dedos nos ouvidos dele. Em seguida cuspiu e colocou um pouco da saliva na língua do homem. Depois olhou para o céu, deu um suspiro profundo e disse ao homem:

– “Efatá!” (Isto quer dizer: “Abra-se!”)

E naquele momento os ouvidos do homem se abriram, a sua língua se soltou, e ele começou a falar sem dificuldade. Jesus ordenou a todos que não contassem para ninguém o que tinha acontecido; porém, quanto mais ele ordenava, mais eles falavam do que havia acontecido. E todas as pessoas que o ouviam ficavam muito admiradas e diziam:

– Tudo o que faz ele faz bem; ele até mesmo faz com que os surdos ouçam e os mudos falem!

Comentário

Jesus atravessa as aldeias do mesmo modo como passa pela vida de cada um de nós: fazendo o bem, revelando o rosto misericordioso de Deus e suscitando a fé na vida. O território é pagão, modo de o texto afirmar o chamado dos gentios à salvação. O texto não nos diz quem são os que conduzem a Jesus o surdo que tinha muita dificuldade em falar. No entanto, há de supor que se trata de pessoas que creem no poder de Jesus, pois o que eles pedem é que o Senhor lhe imponha as mãos. Os dedos transmitem o poder (cf. Ex 8,15) que abre os ouvidos (cf. Sl 40,7). A propriedade terapêutica da saliva, sobretudo cicatrizante, já era conhecida na antiguidade. É do céu que vem a ajuda, por isso o “gemido” é expressão da súplica a Deus (cf. Rm 8,26). Os gestos são acompanhados da palavra que liberta: “Abre-te!”. A palavra dá o significado dos gestos. A cura remete o leitor ao advento messiânico em que a realidade é transformada (cf. Is 35,5-6). O enorme espanto que se apossa da multidão a faz dizer algo que evoca o relato da criação (Gn 1,10.12.18.21.31). Em Jesus Cristo se dá, efetivamente, uma nova criação; ele devolve à criatura a possibilidade de reconhecer que Deus fez tudo bem.

Carlos Alberto Contieri, sj – www.paulinas.org.br

ORAÇÃO AO DIVINO PAI ETERNO

Aqui estamos para prestar-vos a nossa homenagem.

Nós cremos em vós, Pai Eterno, nosso Pai e nosso Criador.

Confiamos em vossa bondade e poder.

Queremos amar-vos sempre, cumprindo vossos mandamentos e servindo ao vosso Filho Jesus, na pessoa de nossos irmãos.

Nós vos damos graça pelo vosso amor e pela vossa ternura.

Vós nos atraís ao vosso Santuário e nos acolheis de braços abertos. Vós nos guiais com os ensinamentos do vosso Filho, Nosso Senhor, e nos dais sempre o vosso perdão.

DIVINO PAI ETERNO, QUEREMOS CONSAGRAR A VÓS:

Nossas famílias, Para que vivam em paz e harmonia;

Nossas casas, Para que sejam iluminadas pela vossa presença.

Nossas alegrias, Para que sejam santificadas pelo vosso amor.

Nossas preocupações, Para que sejam acolhidas em vossa bondade;

Nossas doenças, Para que sejam remediadas com a vossa misericórdia;

Nossos trabalhos, Para que sejam fecundos com a vossa bênção.

DIVINO PAI ETERNO,

Recebei a homenagem da nossa fé, fortalecei a nossa esperança e renovai o nosso amor. Dai-nos o dom da paz e da fidelidade à vossa Igreja. Pela intercessão de Nossa Senhora, mãe do vosso querido Filho, dai-nos a perseverança na fé e a graça da salvação eterna.

Amém!

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