Família e Deus sempre em primeiro lugar. A vida do jornalista Sérgio Ferreira foi marcada pela fé. Antes mesmo de ser o jornalista conhecido por toda a cidade e região, Serginho, como carinhosamente era chamado, estreitou seus laços com a Igreja. Fazia parte do Ministério de Louvor e Adoração da Igreja Nova Viva. A sua maior comunicação era com um Deus maior e fazia questão de compartilhar esta devoção.
A cidade de Caratinga amanheceu em luto após o comunicado oficial da família sobre a morte do jornalista. Ele faleceu na madrugada desta segunda-feira, vítima de uma embolia pulmonar que é causada pela obstrução das artérias dos pulmões por coágulos que, na maior parte das vezes, se formam nas veias profundas das pernas ou da pélvis e são liberados na circulação sanguínea. O jornalista havia se envolvido em um acidente automobilístico no dia 25 de outubro, próximo à cidade de Dom Cavati. Foi socorrido e encaminhado ao Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Caratinga. No dia 28 foi ele quem postou na sua rede social a notícia de que estava a caminho da cirurgia
“Partindo do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora para Belo Horizonte, hospital Madre Teresa. Obrigado a todos pelo apoio e orações”. Sérgio Ferreira
Na capital mineira Serginho passou por uma cirurgia. Ele sofreu uma fratura no quadril e quebrou três costelas. Segundo informações de familiares, ele se recuperava bem, mas nesta segunda-feira, por volta da meia-noite, passou mal e se queixava de falta de ar. Ele foi transferido para a UTI e horas depois depois a equipe médica anunciou o óbito. A cidade está de luto. Quem conviveu com o apresentador, com o jornalista, com o comunicador, com o amigo, pai de família, irmão e filho Serginho lamenta profundamente a sua morte.
Serginho trabalhou por mais de uma década nas emissoras de rádio e televisão do Grupo Sistec, apresentou por quase 10 anos o telejornal da emissora. Também dedicou anos da sua vida ao programa de entrevistas Opinião Regional.
Sempre dinâmico nas ideias e nas ações, inovou em um programa de rádio e tv chamado “Canal Livre”, um dos seus últimos trabalhos naquela emissora.
Posteriormente, o jornalista foi convidado para fazer parte da equipe do Super Canal. Na emissora ele ficou por quase dois anos. De segunda a sexta-feira comandava o “Programa de Entrevistas”. E, paralelamente, apresentava o programa Marcas e Modelos.
O seu último trabalho na TV foi na emissora Super Canal. Serginho decidiu alçar novos voos e começou atuar como jornalista no departamento de marketing da empresa Aliança Assessoria e Negócios. Hoje pela manhã, a empresa enviou um vídeo de pesar. Um adeus ao comunicador que em um ano e meio viajou por diversas partes do país com a sua nova equipe, em um trabalho institucional compartilhado diversas vezes na grade de programação dos nossos telejornais. Em contato recente com a direção da emissora, anunciou que pretendia voltar com o programa de Entrevistas, em um horário de gravação alternativo, para que pudesse conciliar as duas funções.
A voz se calou. O canto adormeceu. Mas o amigo Serginho ficará para sempre na lembrança de todos que acompanharam o seu trabalho, prestigiaram o seu talento nato. O jornalista deixa uma esposa e dois filhos.
A equipe e direção do Super Canal lamentam profundamente o acontecido. Neste momento nos faltam palavras para expressar o carinho, o respeito e admiração por este profissional renomado e um ser humano incrível, que nos honrou com a sua amizade.
O velório será na Igreja Nova Vida, na rua Nestor Leite de Matos, número 128.
Com a TV Super Canal – Caratinga – contato@manhuacunews.com.br