Os pesquisadores da UFG – Universidade Federal Goiás – Fabrizzio Soares e a Jaline Mombach, desenvolveram uma tecnologia que vai ajudar e muito o processo inicial de alfabetização de crianças. A Ferramenta identifica possíveis erros de aprendizagem.
O programa criado por eles pode auxiliar professores a identificar problemas na escrita dos alunos, como a dislexia e a disgrafia, automatizando o ditado de palavras – recurso usado na educação para medir a aprendizagem.
O projeto leva o nome de CLAT, abreviação de Children Literacy Aid Tool, e servirá para realizar avaliações individualizadas e personalizadas para cada estudante. No ditado de palavras convencional, o professor muitas vezes não tem como prestar atenção nas necessidades de cada aluno, corrigindo as respostas em conjunto com toda a turma.
Com a ferramenta, o educador poderá criar sessões de ditado, definindo uma lista de palavras. A ferramenta então dita para as crianças que poderão escrever o que ouviram com os dedos no tablet, ou com apoio de canetas sensíveis ao toque.
Orientador do projeto, Fabrizzio adianta que a ferramenta não tem como propósito substituir o trabalho dos professores, mas otimizá-lo.
Como funciona o CLAT?
Desenvolvido no grupo de pesquisa PixelLab, do Doutorado em Ciência da Computação do Instituto de Informática da UFG, no momento, o protótipo está sendo planejado para tablets com sistema Android.
Quando usado, o app interage por voz, solicitando que o aluno escreve escreva com os dedos na tela as palavras/frases que estiver ouvindo. Os pesquisadores explicam que o principal diferencial da ferramenta é justamente a exploração da escrita manual dos alunos, mesmo usando um aparato tecnológico.
Acessível para todos
Quando concluído o projeto, a ideia, como explica Fabrizzio, é que ele seja acessível para todas as escolas. O objetivo dos trabalhos é fazer com que o CLAT seja um transformador social, contribuindo também para a inclusão tecnológica.
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