Quatro anos sem o Padre Júlio Pessoa Franco

Tudo aconteceu, no início da tarde do dia 21 de julho de 2018. Mais um fim de semana começava e, naquele sábado o sol brilhava intensamente. De repente, a mesma emissora que comandou e apresentou o programa “Prece do Amanhecer”, com sua voz grave, anunciava também a sua morte. A região não conseguia acreditar naquela notícia que abalou a todos, que o conheceu, com ele conviveu e com ele aprendeu valores essenciais para a vida. A região perdia Padre Júlio Pessoa Franco. Homem íntegro, corajoso, empreendedor, sonhador, que sempre esteve além do seu tempo.

Homem de fé, perseverante, que acreditava no seu semelhante. Sacerdote cheio de fé e coração bondoso, que evangelizava com seu jeito próprio, pois, estava bem à frente de seu tempo. Esta qualidade de Padre Júlio é reconhecida até os dias de hoje, por pessoas que manifestam admiração pelo religioso, e sua passagem tão rápida aqui na terra. A todo o momento, sempre demonstrou uma visão ampla no futuro e estava “ à frente de seu tempo”.

Aquele que deu oportunidades a tantas pessoas, para exercerem diversas funções nas empresas fundadas e administradas por ele. Jornal Tribuna do Leste, Rádios Manhuaçu AM e FM, Gráfica Expansão Cultural e Livraria Expansão Cultural. Soube lapidar cada profissional, para atender as necessidades da gigante empresa sonhada, projetada e coordenada pelo “Sacerdote de Fé”. A trajetória de sucesso do lado religioso e empresarial, de um líder absoluto que fez história, ensinou as pessoas que vale a pena acreditar, ter a serenidade nas ações e compromisso com a sociedade e “ ser parte principal da história”. Isso ele desenvolveu e ensinou muito bem. Foi patrão, conselheiro, amigo e incentivador.

Nesse dia, o mais importante é lembrar que não somente a cidade de Manhuaçu, mas toda a região perdeu um homem, que por mais de 60 anos contribuiu, compartilhou experiência e sempre foi um grande colaborador, para o crescimento regional. Através dos meios de comunicação, os quatros cantos acompanhavam e tinham conhecimento sobre a cidade “Rio Grande” e, muitos empresários vieram para cá, graças a divulgação maciça que Padre Júlio Pessoa Franco fazia questão de manter sempre no ar.

São quatro anos de saudade e sem Padre Júlio. Ao olhar para trás, todos percebem quantas obras realizadas, quantos projetos colocados em prática e quanta falta faz “O Homem de Fé”, ao nosso meio. Se aqui estivesse e, quem sabe com os seus 60 ou 70 anos, com muita confiança estaria trilhando novos caminhos e alavancando projetos ambiciosos, para a transformação que tanto precisamos. O tempo passa rápido e esvazia a mente de tantos, mas a história lembra o passado de quem viveu e participou da construção de coisas importantes, muito importantes, que nem o tempo será capaz de apagar.

Eduardo Satil

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