Dia Nacional de Luta Antimanicomial é celebrado no CAPS Manhuaçu

Na tarde desta quarta-feira (18/05) o CAPS II, CAPS AD e CAPSi realizaram um ato em comemoração ao Dia Nacional de Luta Antimanicomial, no campo do CAPS II. Foi realizado um baile de máscaras com o tema: “Desmascarando a Hipocrisia: Loucura é Verso e Liberdade, Poesia!”. Além dos usuários das instituição estiveram presentes as equipes que trabalham no serviço e no sistema de saúde, além da Secretária de Saúde Ana Lígia de Assis Garcia.

O Dia Nacional da Luta Antimanicomial, comemorado em todo o país marca as mobilizações em torno do fechamento de manicômios e a formalização de novas legislações, a implantação da rede de saúde mental e atenção psicossocial e da instauração de novas práticas em um importante movimento de Reforma Psiquiátrica Brasileira, uma referência internacional.

“Essa data é importante porque para nós é um marco, enquanto saúde mental. Baseado nessa lei 10.216/2001, que fala muito a respeito desse tratamento do paciente em família, em liberdade, um cuidado perto daqueles que são seus. Então nesse momento, no dia 18  maio, a gente reforça isso, dessa importância, desse cuidado do paciente com transtorno mental próximo da sua família. E neste momento que a gente tá pensando muito nisso, o tema deste ano é sobre liberdade, que o paciente tem de poder ir e vir, de ser cidadão, isso para nós é fundamental enquanto saúde mental”, conta a Coordenadora do CAPS II, Maria Aparecida Silva.

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), é uma política pública que foi desenvolvida a partir deste movimento, substituindo os manicômios no tratamento da saúde mental. O  serviço garante que o atendimento supere a lógica do isolamento social, trazendo os familiares e a comunidade para atuar junto no cuidado dos usuários.

A coordenadora também fala da proposta desse evento. “Essa proposta é para desmistificar, porque a gente sabe que por trás do transtorno mental existe ainda muito preconceito, então quando a gente tira a máscara, nós estamos mostrando quem realmente nós somos. O paciente mental, ele é um cidadão de direitos, quando a gente tira isso a gente tá mostrando que me aceito como eu sou, que tem um transtorno mental, que preciso de um cuidado, mas que sou cidadão”, finaliza.

Foto: Prefeitura de Manhuaçu

SECOM Prefeitura de Manhuaçu

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