Índice de infestação por Aedes registra nova queda em Manhuaçu

Após dois Levantamentos Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) estarem acima do recomendado pela OMS, neste mês de outubro, o levantamento realizado pela Vigilância Ambiental, registrou uma queda de 65,5%. Em março deste ano o LIRAa ficou em 5,5% e agora foi registrado índice de 1,9%.

A Coordenadora da Vigilância Ambiental, Emilce Estanislau Muniz, fala que este é o resultado do bom trabalho que a equipe de Agentes de Combate às Endemias vem fazendo, mas ressalta que o índice representa um alerta. “A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem como aceitável até 1%, em um universo de cem casas, tudo que passou disso já começa a ter risco, então nós estamos em médio risco, com um sinal amarelo ligado. É a primeira vez que fazemos esse levantamento com chuvas, sempre fazíamos em outubro, mas antes das chuvas, então os ovos já estavam eclodindo, porque eles podem ficar até um ano esperando a chuva e a temperatura subir. Se não tomarmos os cuidados em não deixar água parada e as pessoas receberem os agentes para as vistorias, poderemos ter uma epidemia”.

Outro ponto que a Coordenadora aponta é que a maioria destes focos encontrados foram em caixas d’águas e reservatórios de água. “Foram encontrados focos em vários tipos de recipientes, em lixos, pneus, lajes, lonas, mas principalmente em caixas d’água e reservatórios a nível de solo, como tambores e cisternas. Lugares onde temos problemas com abastecimento, as pessoas tendem a fazer reservatórios de água, mas se esquecem de protegê-los, acham que por estar dentro de casa não corre o risco de ser criadouro do Aedes, mas se é água parada, tem o risco de se ter o mosquito”, alerta Emilce.

Os cuidados também devem se estender quando os moradores de Manhuaçu saem de viagem para outros lugares, sendo recomendado, sempre que possível, usar repelente quando for a locais endêmicos. “Com os feriados, férias do fim de ano e em janeiro, carnaval, os casos de doenças relacionadas ao Aedes tendem a aumentar, principalmente por casos importados, mas mesmo assim corre-se o risco dessa doença se iniciar em Manhuaçu, se algum mosquito picar essas pessoas infectadas. Este ano tivemos três casos de Chikungunya importados, moradores de Manhuaçu que foram a lugares que estavam com surtos e contraíram a doença. É uma doença muito séria, que demanda muito do serviço de saúde, que já está esgotado por conta da pandemia da Covid-19”, esclarece Emilce.

Por isso vale relembrar os cuidados que devemos ter para combater o mosquito.
Tampe os tonéis e caixas d’água;
Mantenha as calhas sempre limpas;
Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
Mantenha lixeiras bem tampadas;
Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;
Limpe ralos e canaletas externas;
Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;
Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água;
Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.

Informações Prefeitura de Manhuaçu

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