Alerta: Automedicação cresce entre os brasileiros

Pandemia da Covid-19 é o principal fator para essa elevação e reforça o alerta dos perigos desse hábito

Tomar remédio para alívio imediato de algum sintoma é uma prática comum para muitas pessoas, mas é contraindicado e há diversos riscos que muitos desconhecem. Dados do Conselho Federal de Farmácia (CFF), de 2019, indicaram que 77% dos brasileiros fazem uso de medicamentos por conta própria. Essa prática também é uma preocupação de autoridades sanitárias, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que, em maio de 2021, endossou um alerta para os riscos da automedicação.

Traz diversos sintomas e efeitos adversos, podendo causar casos de intoxicação, seja por doses incorretas, forma de uso ou validade. Há, ainda, os riscos ao consumir simultaneamente diferentes medicamentos, que combinados podem diminuir os efeitos desejados, aumentar as reações adversas, trazer resultados indesejados, agravar o quadro clínico ou, até mesmo, levar a óbito. Essa ação é conhecida como interação medicamentosa e os efeitos também podem acontecer ao consumir o fármaco junto com certos tipos de alimentos e bebidas. Por isso, é fundamental seguir as orientações médicas para a utilização de qualquer medicamento.

Esse é um assunto sério e tratado com muito cuidado pelos profissionais farmacêuticos da Drogarias Pacheco. De acordo com Poliana Diniz, farmacêutica da rede, nos últimos meses, cresceu a procura por anti-inflamatórios, relaxantes musculares, vitaminas, antigripais e analgésicos. “A automedicação pode agravar os efeitos colaterais, especialmente se não utilizados de forma adequada e com a dosagem correta, além de mascarar sintomas mais sérios, prejudicando a identificação precisa do quadro de saúde e, consequentemente, a indicação do tratamento mais indicado”, alerta.

A automedicação indiscriminada de anti-inflamatórios pode causar coágulos e agravar doenças cardíacas. Já os relaxantes musculares causam sonolência e dificuldade de concentração, além de possibilidades de gerar dependência. O uso rotineiro de analgésicos pode gerar efeitos adversos, como perda de apetite, azia, náuseas, vômitos, dor de estômago, diarreia e, em casos mais graves, desenvolvimento de úlceras estomacais. Mesmo os medicamentos mais comuns têm as suas reações adversas. O consumo inadequado de vitaminas, por exemplo, pode sobrecarregar o fígado ou os rins e os antigripais são capazes de comprometer a pressão arterial e a saúde cardíaca.

hábito de automedicar pode agravar os efeitos colaterais dos medicamentos, especialmente se não utilizados de forma adequada e com a dosagem correta, além de mascarar sintomas mais sérios, prejudicando a identificação precisa do quadro de saúde e, consequentemente, a indicação do tratamento mais indicado. O momento é de reforçar a necessidade de buscar auxílio profissional, mesmo para dores e sintomas considerados simples e corriqueiros.

Fonte: Ideia Comunicação

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