Se alguém procura sua casa com frio, é porque você tem o cobertor; Se alguém procura sua casa com alegria, é porque você tem o sorriso; Se alguém procura com lágrimas, é porque você tem o lenço; Se alguém procura sua casa com dúvidas, é porque você tem o caminho; Se alguém o procura com desânimo, é porque você tem o estímulo; Se alguém procura sua casa com medo, é porque você tem o amor. Ninguém chega por acaso à sua casa. Por isso, jamais feche as portas a quem bate. Jamais vire as costas a quem chega de olhos límpidos, de coração inteiro, de alma exposta. Não invente motivos para justificar gestos bruscos. Destranque os portões das suas defesas forjadas. Destrua as muralhas construídas com os tijolos dos empurrões. Todos que batem à sua porta merecem “pão e vinho”, merecem seu abraço, seu aconchego. Todos que viajam em direção à sua casa, e batem de leve à porta em busca da sua mão, merecem entrar. Que possamos nos tornar mais fraternos e, como verdadeiros irmãos que somos, compartilhar essa graça divina que é a vida.
