Julgar o semelhante

Quando era criança, costumava rezar com meu pai, meus tios e primos. Todas as noites nos reuníamos para escutar um trecho da palavra de Deus.

Numa destas noites, enquanto meu tio lia uma passagem, reparei que a maior parte das pessoas dormia. Então falei para meu pai:

– Nenhum destes dorminhocos é capaz de ficar atento aos ensinamentos e as palavras do profeta. Jamais chegarão até Deus!

Então meu pai sabiamente respondeu:

– Meu filho querido, procura seu caminho com fé e deixa cada um cuidar de si. Quem sabe, em seus sonhos, eles estão conversando com Deus.

E pensativo continuou:

– Eu preferia mil vezes que você estivesse dormindo como eles, a ter que escutar este seu julgamento duro e esta sua condenação.

Naquele momento entendi o que meu estava querendo dizer e aprendi a lição de não julgar o meu semelhante pelas aparências.

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