Prostatite tem cura?

Felizmente, tanto a prostatite aguda quanto a crônica possuem altas taxas de cura. Não há evidências na literatura médica indicando que a doença possa levar ao surgimento do câncer de próstata ou hiperplasia benigna (próstata aumentada).

Entretanto, é muito frequente a identificação de áreas de prostatite crônica ao redor de focos de câncer de próstata em fragmentos de biópsia. Assim, é possível que haja uma correlação de risco entre prostatite crônica e doenças malignas, mas essa informação ainda necessita de confirmação por estudos científicos mais consistentes.

Prostatite pode causar infertilidade?

A prostatite pode, sim, levar a sequelas definitivas como a infertilidade, uma vez que a destruição completa das pequenas glândulas no interior do órgão pode levar à diminuição permanente na produção de nutrientes e lubrificação necessários para manter a vitalidade dos espermatozoides.

A prostatite aguda é uma condição rara em homens com menos de 45 anos, o que diminui a relevância clínica do impacto na fertilidade em casais que costumam não ter mais intenções de ter filhos. Caso haja a intenção de manter a fertilidade, a opção de congelamento de espermatozoides é uma estratégia que pode ser discutida de forma individualizada com cada homem.

As principais complicações de um episódio de prostatite são: Infecção bacteriana na corrente sanguínea (septicemia); Inflamação do testículo e do epidídimo; Abscesso dentro da próstata (formação de uma cavidade cheia de pus); Alterações na qualidade do sêmen ou até mesmo infertilidade, mais frequentes nos casos de prostatite crônica.

Prostatite é transmissível?

Tanto a prostatite aguda quanto a crônica não são consideradas infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Porém, é recomendado ao paciente que permaneça em um período de abstinência sexual durante o tratamento.

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