As ações para minimizar os riscos de infecções e de suas possíveis conseqüências devem ser imediatas. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde e Vigilância em Saúde estão em contato com as unidades e, todas estão munidas da vacina contra o tétano. Mas é essencial que, as recomendações sejam seguidas, ou seja apenas em casos de ferimentos.
O tétano é causado pela contaminação de ferimentos com o Clostridium tetani, uma bactéria que é encontrada normalmente no ambiente (solo, esterco, superfície de objetos). Os transtornos causados pelas enchentes (remoção de entulhos e lama etc.), podem ser fatores facilitadores para ferimentos. Uma pessoa que nunca tenha sido vacinada não ficará imunizada contra o tétano, com apenas uma dose. A profilaxia do tétano será feita mais adequadamente em uma Unidade de Saúde, uma vez que envolve cuidados com o local do ferimento e depende da história de vacinação. Se o indivíduo nunca tiver sido vacinado ou estiver com o esquema vacinal incompleto, o que é o caso de grande parte da população adulta, pode ser necessário que, dependendo do tipo de ferimento. Em adultos não vacinados, o esquema completo é feito com três doses.
No momento do atendimento nas Unidades de Saúde ou Hospital Municipal, o risco de tétano poderá ser corretamente avaliado.
Recomendações
Esquema de condutas profiláticas de acordo com o tipo de ferimento e situação vacinal
a) Ferimentos superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados.
b) Ferimentos profundos ou superficiais sujos com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras; feridas puntiformes ou por armas brancas e de fogo; mordeduras; politraumatismos e fraturas expostas.
c) Vacinar e aprazar as próximas doses, para complementar o esquema básico. Essa vacinação visa proteger contra o risco de tétano por outros ferimentos futuros. Se o profissional, que presta o atendimento, suspeita que os cuidados posteriores com o ferimento não serão adequados, deve considerar a indicação de imunização passiva com SAT ou IGHAT. Quando indicado o uso de vacina e SAT ou IGHAT, concomitantemente devem ser aplicados em locais diferentes.
d) Para paciente imunodeprimido, desnutrido grave ou idoso, além do reforço com a vacina, está também indicada IGHAT ou SAT.
e) Se o profissional, que presta o atendimento, suspeita que os cuidados posteriores com o ferimento não serão adequados, deve considerar a indicação de imunização passiva com SAT ou IGHAT. Quando indicado o uso de vacina e SAT ou IGHAT, concomitantemente, devem ser aplicadas em locais diferentes.
Assessoria de Comunicação da SMS Manhuaçu – com informações da Vigilância em Saúde