Estádio cheio, jogo decisivo, necessidade de conseguir uma virada. Tudo indicava uma daquelas noites de tensão, alívio e festa para os mais de 45 mil torcedores do Atlético que foram ao Mineirão na chuvosa noite de quinta-feira. O início até foi promissor. O time abriu vantagem, mas foi punido no fim com um gol do Colón-ARG. A vitória por 2 a 1 levou a decisão para os pênaltis. Nas cobranças, melhor para os argentinos, que venceram por 4 a 3 e avançaram à final da Copa Sul-Americana.
Nas cobranças alternadas, Réver e Cazares foram parados pelo goleiro Burián, do Colón, grande herói da classificação dos argentinos. O time de Santa Fé garantiu presença na final única marcada para 9 de novembro, em Assunção.
Esta será a primeira vez que o Colón disputará uma final continental em sua história. Já o Galo desperdiçou a chance de chegar à sua oitava decisão de um torneio internacional.
A eliminação tende a aumentar muito a pressão da torcida sobre o técnico Rodrigo Santana, os jogadores e a diretoria. Isso porque, no Campeonato Brasileiro, a fase é das mais difíceis. O Galo está em queda-livre, vem de seis derrotas seguidas e está na 10ª posição, com 27 pontos. Para se aproximar do G4 e brigar por uma vaga na Copa Libertadores de 2020, a equipe precisará de uma reação consistente.
O próximo compromisso pela Série A será no domingo, às 19h, contra o Ceará, no Independência, pela 22ª rodada.
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