CNBB renova apoio ao acordo de proteção dos direitos de crianças e adolescentes

O bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Joel Portella Amado, assinou na sexta-feira, 28, a renovação do acordo de cooperação pela dignidade e direitos das crianças e adolescentes brasileiros.

Dom Joel recebeu membros da coordenação colegiada da Mesa Bice Brasil, na sede da conferência, em Brasília (DF). O grupo reúne onze entidades católicas no trabalho voltado pela dignidade, promoção, defesa e garantia dos direitos da criança e do adolescente no Brasil.

O bispo manifestou alegria em poder dar continuidade à iniciativa promovida pela presidência da CNBB no último quadriênio e de fazer parte da rede de entidades “que se unem em torno da proteção integral de crianças, adolescentes e jovens”.

O secretário-geral da CNBB lembrou das situações a que muitas crianças estão expostas no Brasil, sejam as “agudas” ou nas crônicas, “que parece que nós estamos nos acostumando com isso”. E exemplificou: “fome, ausência de moradia, ausência de esperança, de expectativa de vida”.

“Por isso é tão importante que a Mesa Bice Brasil possa trabalhar este acordo que foi assinado agora no qual as entidades, cada uma com sua especialidade, com seu carisma dá uma resposta de Igreja. Não significa que todo mundo vá fazer tudo, mas que cada um com sua peculiaridade, com sua especialidade vai contribuir para um projeto maior”.

Dom Joel reforçou que a criança é um “ser humano integral” e que a Mesa Bice Brasil permite este cuidado.

Trabalho conjunto das instituições católicas

O acordo tem como objetivo valorizar o trabalho conjunto das instituições católicas no Brasil, pautado no respeito à dignidade, a promoção, proteção e defesa dos direitos de cada criança e adolescente, atuar nas políticas públicas, na educação e na participação da criança e do adolescente, diante estratégias de diálogo entre gerações e o exercício de seus direitos.

Membro da coordenação colegiada da Mesa Bice Brasil, Francine Junqueira destaca que a união das onze entidades gerou o compromisso na promoção, defesa e aprimoramento da defesa e incidência política contra as violências nas infâncias e adolescência.

“Nós iniciamos nosso trabalho em 2016, completamos agora o primeiro biênio (2016-2018) com alguns produtos, realizamos alguns projetos, garantimos a participação do adolescente em alguns seminários para ouvir a voz deles. E agora partimos para uma segunda rodada”, destaca.

Entre as produções oferecidas pelo grupo está um informe, no qual apresenta dados específicos sobre a violência contra crianças e adolescentes e recomendações (Liechtenstein e Bahamas) para subsidiar o trabalho da sociedade civil na incidência política no Estado brasileiro.

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