Discutida em todos os âmbitos por profissionais da área de saúde, a depressão no idoso foi tema trabalhado por acadêmicos do curso de Medicina da UNIFACIG. Durante o encontro, que reuniu médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde e acadêmicos do curso de medicina foi possível perceber que o assunto requer atenção.
Definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o “Mal do Século”, a depressão constitui-se em uma condição psiquiátrica que abrange sintomas psicológicos, comportamentais e físicos, podendo haver variações conforme a fase da vida da pessoa que é por ela acometida.
Os acadêmicos realizaram visitas, acompanhamento de pessoas, sobretudo, idosos no ESF Bom Pastor (Atenção Primária), onde perceberam que a proporção de idosos com depressão possível/provável é maior que a média esperada para a população de idosos. Observaram também, uma tendência de aumento do índice de depressão proporcional e ao envelhecimento e, o rastreio da depressão é tarefa multidisciplinar de grande importância, já que as manifestações da depressão podem ser causa ou conseqüência de outras condições de saúde.
O PAPEL DO AGENTE DE SAÚDE
O tratamento da depressão pode proporcionar aumento na qualidade de vida do idoso e, também na expectativa de vida. Para isso, torna-se importante o papel do Agente Comunitário de Saúde, para ouvir e procurar compreender. Também identificar junto à pessoa um parceiro (amigo ou familiar), que possa oferecer apoio, estimular e encaminhar a grupos existentes na Estratégia de Saúde da Família (ESF), além de encaminhar à avaliação médica e psicológica, para serem tomadas medidas específicas.
Assessoria de Comunicação da SMS Manhuaçu
