Prefeituras do Leste Mineiro paralisam atividades nesta sexta-feira

Prefeituras do Leste Mineiro irão paralisar suas atividades nesta sexta-feira (3) em protesto contra o Governo do Estado que, segundo os prefeitos, não tem cumprido seu dever constitucional de repassar recursos para a saúde, educação e assistência social.

A Prefeitura de Caratinga instituiU ponto facultativo nas repartições públicas. Até as escolas municipais serão fechadas e o transporte escolar que presta serviço à rede estadual de ensino também será interrompido. O governo municipal decidiu manter, apenas os serviços essenciais. E já adianta que novas paralisações estão definidas para as sextas-feiras: 10 e 17 de agosto.

Fórum Emergencial

O prefeito de Caratinga, Welington Moreira, participou do Fórum Emergencial de Saúde e Educação, promovido em Governador Valadares, na quarta-feira (1º), que contou com cerca de quarenta prefeitos – muitos representando associações de municípios. Neste evento foi assinado um manifesto endereçado ao governador Fernando Pimentel, que comunica decisões conjuntas. Uma delas é a paralisação das atividades toda sexta-feira, até o dia 20 de agosto. Os prefeitos também dizem considerar a suspensão de convênios para cessão e fornecimento de bens e serviços a órgãos estaduais. Além disso, está sendo proposta Ação Civil Pública contra o Governo de Minas e pleiteada intervenção do Governo Federal no Estado de Minas Gerais.

Caratinga também fará um fórum emergencial para prefeitos da microrregião. Eles deverão se reunir nesta sexta (3), às 15h, na sede do Sindicato rural de Caratinga, na “Rua do Correio”.

Governo de Minas

Os municípios tentam pressionar o Governo do Estado e o Governo do Estado cobra do Governo Federal o desbloqueio de R$ 360 milhões. Nota do governo Pimentel, do início desta semana, informou que desde 17 de julho a verba não é depositada no Banco do Brasil. Esse teria sido o motivo, inclusive do atraso do pagamento da terceira parcela do salário dos servidores estaduais.

Além das dívidas do Estado para com a União e o Banco do Brasil, o governo mineiro acumula déficit de R$ 8 bilhões.

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