Seminário marca o Dia Nacional da Luta Antimanicomial

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Com o lema “atentos e fortes: Tantãs sem temer os golpes”, diferentes categorias profissionais, associação de usuários e familiares, instituições acadêmicas e outros segmentos da sociedade participaram na tarde da sexta-feira, 18/05, do seminário do Dia Nacional da Luta Antimanicomial.

O evento foi preparado pelos profissionais que atuam nos CAPS II, AD E CAPS i,com abrangência em vários aspectos que ainda violam os direitos das pessoas com transtornos mentais e a aproximação dos familiares dos assistidos.

Ao abrir o seminário, o coordenador municipal de saúde mental, Dimitri Xavier Borges destacou a importância das pessoas estarem com os olhares voltados para o diferente, com a percepção de que todos são iguais. Ao falar do seminário, o coordenador enfatizou que o evento é um marco legal que estabelece a responsabilidade do município atuar no serviço de saúde mental, garantindo aos assistidos todas as condições e tratamento de maneira adequada.

Durante o seminário, várias apresentações foram realizadas pelos funcionários dos três CAPS, que capricharam na montagem das peças teatrais, apresentação de telejornal e a convivência diária, para que os assistidos possam se sentir seguros e com o direito de viver em sociedade, com direito de receber cuidado e tratamento de maneira adequada. Dentro desta luta está o combate à ideia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental em nome de pretensos tratamentos, além da ideia baseada apenas nos preconceitos que cercam a doença mental.

As atividades serviram para que todos discutissem a Luta Antimanicomial, que consistiu em um diálogo de conscientização com as instituições legais e, com os participantes para que toda a sociedade tenha mais consciência sobre a situação do passado, em que pessoas eram mantidas em manicômio.

O psicólogo e professor Étore Gomes Mazini abordou durante a palestra no seminário, os desafios pela frente diante do que pode acontecer. Ressaltou que a reforma psiquiátrica no Brasil deve ser comemorada, com a criação dos CAPS que funcionam de forma efetiva, mas,há a necessidade de uma política pública para investimentos, pois, senão o governo vai investir em hospitais psiquiátricos.“Em muitos municípios ainda não se tem um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), para atender portadores de transtorno mental. Por isso é importante continuar com a Luta Antimanicomial.A família, a sociedade participando faz com que o movimento fique mais forte e novas conquistas virão”, ressalta Étore Gomes Mazini.

Informações Assessoria e Comunicação da SMS Manhuaçu

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