Professores decidem manter greve que dura mais de um mês em MG

A greve dos trabalhadores da educação de Minas Gerais continuará. Os profissionais decidiram, na tarde desta terça-feira, depois de uma assembleia feita no pátio da Assembleia Legislativa (ALMG), Região Centro-Sul de Belo Horizonte, que o movimento, iniciado no dia 8 de março, permanecerá. A categoria reivindica o cumprimento do acordo salarial estipulado pelo governador de Fernando Pimentel (PT), em 2015.

Esse acordo, feito com o estado, estipulava três atualizações nos salários (2016, 2017 e 2018), além do pagamento de abonos, para que este ano a categoria equiparasse os vencimentos mínimos por uma jornada de 24 horas ao piso nacional aplicado no Brasil. Além disso, o sindicato também questiona o parcelamento dos salários, do 13º salário, a ausência de repasses para o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), passivos da carreira, férias-prêmio para quem aposentou, entre outros problemas.

Há mais de um mês paralisados, os trabalhadores fizeram uma reunião do Conselho Geral, antes da assembleia que definiria o rumo da greve, para discutir, também, o piso salarial da educação na Constituição. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), houve participação dos comandos de greve do interior do estado.

Informações Uai.com.br

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