Iamary Santos Cunha, 52 anos, foi condenado a 27 anos, 1 mês e 15 dias durante o júri popular nesta quarta-feira, 07/08, no Fórum Desembargador Alonso Starling.
Iamary matou a facadas a jovem Valéria Dornelas, 21 anos, moradora do Distrito de Santo Amaro de Minas. O crime que chocou os familiares e moradores da região aconteceu em 27 de janeiro de 2017.
Iamary desferiu três facadas contra a vítima que foi socorrida por familiares ao UPA, mas não resistiu aos ferimentos e veio a falecer.
Relembre o caso
A vida de mais uma jovem foi interrompida por conta da violência em Manhuaçu. Depois da farmacêutica Joana Soares Benfica, de 28 anos, morta no dia 3 de janeiro, a nova vítima é Valéria Moreira Dornelas, de 21 anos, morta a golpes de faca nesta tarde, 27/01, em Santo Amaro de Minas.
A vendedora estava dentro da loja onde trabalhava naquele distrito quando chegou ao estabelecimento o cliente Iamary Santos Cunha, de 52 anos, para comprar um tênis, segundo ele mesmo disse aos policiais.
Segundo informações colhidas no local, a jovem questionou o homem sobre uma dívida que ainda não havia sido paga. A reação foi de revolta pela cobrança e imediatamente sacou de uma faca e deu três golpes no pescoço de Valéria, que mesmo socorrida morreu na Unidade de Pronto Atendimento de Manhuaçu.
O criminoso, a exemplo da moça, também vivia em Santo Amaro de Minas onde tem familiares, embora alguns tenham dito que ele é de Belo Horizonte. Depois do crime, a ação da polícia foi rápida para evitar que a revolta dos moradores terminasse em linchamento do assassino que foi levado para a sede da PM. Moradores de Santo Amaro de Minas disseram à polícia que o mesmo é usuário de álcool e outras drogas.
Iamary foi conduzido para a delegacia de Manhuaçu. A faca utilizada no crime foi apreendida.
A comoção nas redes sociais é enorme com a morte de Valéria, vítima de tamanha violência por parte de alguém que a conhecia, bem como a família da jovem. O futuro de uma mulher que se dedicava aos movimentos da juventude de Santo Amaro de Minas, grupos religiosos e à família, foi interrompido por mais um ato violento que não encontra justificativa.
Populares de Santo Amaro de Minas disseram que ele nem devia na loja, mas que ele a assediava.
Informações Arquivo Manhuaçu News/Portal Caparaó