8 de março e a saúde da mulher

A saúde das mulheres necessita de cuidados cotidianos como alimentação saudável, prática regular de atividades que promovam o bem-estar, e visitas periódicas aos profissionais de saúde, cuidado esse que deve ser contínuo.

Neste contexto, para algumas mulheres, em faixas etárias específicas, dois exames são de extrema importância: a mamografia e o preventivo do colo do útero. Ambos são capazes de detectar alterações específicas em fases iniciais ou o próprio câncer de mama e de colo do útero. Vale lembrar que o diagnóstico precoce significa uma maior chance de cura.

Desde 2004, o Sistema Único de Saúde (SUS) possui uma Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, construída em parceria com movimentos de mulheres de diversos setores da sociedade. Essa Política incorporou o ideário feminista de que a saúde da mulher não está ligada apenas às questões reprodutiva ou sexual, mas sobretudo a aspectos socioculturais e economicos, dando destaque a agravos e índices epídemiológicos que são presentes no gênero feminino, e respeitando a diversidade e diminuindo a desigualdade de gênero presente na nossa sociedade.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as pessoas adotem níveis adequados de atividade física ao longo de toda a vida. O ideal é que todo mundo realize pelo menos 150 minutos por semana de atividade moderada ou 75 minutos por semana de atividade física vigorosa, de forma contínua ou acumulada em sessões de pelo menos 10 minutos de duração para a manutenção da saúde e qualidade de vida.

Ações como subir dois ou mais andares de escada, realizar deslocamentos caminhando para visitar os amigos, participar de atividades lúdicas, utilizar bicicleta para o trajeto até a padaria, dentre outros, são alternativas de atividade física e contribuem para o indivíduo manter-se ativo. Os momentos de lazer também podem ser utilizados para a prática de atividades físicas, por exemplo: jogar bola, andar de bicicleta ou praticar algum esporte.

Ainda, entende‐se por alimentação adequada e saudável a prática alimentar apropriada aos aspectos biológicos e socioculturais dos indivíduos, bem como ao uso sustentável do meio ambiente. Ou seja, ela deve estar em acordo com as necessidades de cada fase do curso da vida e com as necessidades alimentares especiais; acessível do ponto de vista físico e financeiro; harmônica em quantidade e qualidade; baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis; livre de contaminantes físicos, químicos, biológicos e de organismos geneticamente modificados. Confira algumas dicas:

Incentive o consumo de alimentos naturais, tais como frutas, verduras, legumes, arroz, feijão, ovos, carnes e peixes; e evite o consumo de alimentos ultra processados, como biscoitos recheados, refrigerantes, “salgadinhos de pacote”, “macarrão instantâneo”, embutidos e produtos congelados e prontos para aquecimento.

Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos.

A ansiedade pode estimular as pessoas a comerem mais. Relaxe, medite, respire, organize-se e curta mais a vida.

Esteja atento a sua saúde! Fatores hormonais, como excesso de insulina, deficiência do hormônio de crescimento, excesso de hidrocortisona, estrógenos; podem levar ao aumento de peso.

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