O polêmico aumento da conta de água em Manhuaçu foi pauta da primeira reunião da Câmara de Vereadores de Manhuaçu, na quinta-feira, 18/01. Depois de inúmeras reclamações que tomaram conta das redes sociais descobriu-se que o cálculo não havia sido feito da forma correta. Os questionamentos da população foram decisivos para uma discussão mais ampla e culminou com a conclusão citada anteriormente.
Na Câmara, o presidente da Comissão dos Direitos do Consumidor, vereador Adalto de Abreu, juntamente com os vereadores Gilson Cesar (Relator), Cb. Ferreira e Administrador Rodrigo (Comissão de Orçamento e Finanças) reuniram-se com o diretor do SAAE, Luiz Carlos de Carvalho, assessor jurídico, e representantes do CISAB, para discutirem e propor redução nos percentuais na tarifa de água no município.
Nova conta
Nas reuniões realizadas nos últimos dias para discutir o assunto, foi descoberto que tarifa de água do mês de dezembro foi calculada equivocadamente. Desta forma será feita a correção e a entrega de novas faturas com o valor correto e, aqueles consumidores que já efetuaram o pagamento terão um crédito na conta do mês de janeiro.
Sem cobrança de taxa durante 3 meses
Ficou acordado entre a equipe técnica e a prefeita Cici Magalhães que nos meses de janeiro, fevereiro e março, não haverá a cobrança com o acréscimo da Tarifa Básica Operacional por Unidade Econômica (TBO). Já nos meses de abril, maio e junho haverá um aumento na medida (metro cúbico), com desconto de 10% no consumo para aqueles consumidores que gastarem menos. Aqueles que consumirem mais, pagam mais.
O Diretor do SAAE, Luiz Carlos de Carvalho, reconheceu que houve um erro de interpretação para dar início à cobrança. “Tinha que iniciar 30 dias depois do decreto, que foi publicado no dia 08/12/17. Esperamos 30 dias para fazer a cobrança, mas, quando começamos estávamos cobrando o consumo desse intervalo e, a leitura estava do mês anterior. Agora a gente vai mudar a sistemática da cobrança da Tarifa Básica Operacional.
Plebiscito
Na reunião, os presentes foram informados que a situação do SAAE é de déficit, sendo impossível continuar a trabalhar com a atual receita, por isso é preciso aumentá-la. O saldo negativo chega a 50 mil reais por mês, conforme anúncio do vereador Adalto de Abreu.
Também foi ventilada a possibilidade de privatização do SAAE MAnhuaçu, tendo em vista à situação financeira e a dificuldade de investimentos. Para o vereador Gilson César o ideal é fazer um plebiscito onde a população possa ser ouvida sobre o assunto.
Luiz Nascimento, com informações da Rádio Manhuaçu
