Dezenas de muriaeenses se reuniram na manhã deste domingo (14/01) para protestarem contra os sucessivos aumentos no preço da gasolina. Em Muriaé o litro do combustível já passa de R$ 4,50 na maioria dos postos.
A concentração aconteceu próximo ao viaduto da rodoviária e em seguida os manifestantes percorreram diversos estabelecimentos da cidade. Condutores de motos e carros abasteceram R$0,50 (cinquenta centavos) cada e exigiram a nota fiscal.
Recentemente áudios divulgados nas redes sociais orientam as pessoas a pedirem nota fiscal no momento do abastecimento, pois tal atitude pressionaria os postos a abaixarem o preço do combustível.
Em agosto do ano passado o portal de notícias G1 divulgou uma reportagem sobre o assunto. Na ocasião, a Petrobras Distribuidora contestou as informações dizendo que os principais tributos sobre o setor de combustíveis – ICMS, PIS/Cofins e Cide – são recolhidos em etapas anteriores da cadeia produtiva, ou seja, nas refinarias, nas importadoras, nas usinas e nas distribuidoras.
Ainda de acordo com a reportagem, o preço da gasolina comum para os consumidores, segundo a Petrobras, é formado pela seguinte proporção: 31% são os custos de operação da empresa para produzir o combustível, 10% são impostos da União (Cide, PIS/Cofins), 28% são impostos estaduais (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS), 15% é o custo do etanol adicionado à gasolina e 16% se refere à distribuição e revenda.
Informações Rádio Muriaé/G1
