OAB Manhuaçu cria Medalha Alcino de Paula Salazar

Honraria destinada a agraciar aquelas personalidades que contribuem ou que tenham contribuído para o prestígio e a projeção de Manhuaçu e região

Em comemoração aos 120 anos de nascimento do manhuaçuense Alcino de Paula Salazar, a diretoria da 54ª Subseção da OAB/MG, criou nesta segunda-feira (18), a “Medalha Dr. Alcino de Paula Salazar”, destinada a agraciar aquelas personalidades que contribuem ou que tenham contribuído para o prestígio e a projeção das quatro comarcas que integram a Subseção, sendo elas, Manhuaçu, Ipanema, Lajinha e Mutum.

Segundo o presidente da 54ª Subseção da OAB/MG, Alex Barbosa de Matos, “o objetivo de instituir esta honraria é justamente o de aproximar a OAB Manhuaçu da sociedade, considerando as atividades de pessoas, desenvolvidas no sentido de prestigiar e projetar a imagem dos municípios que compõem a nossa Subseção, além, também, de se homenagear o manhuaçuense Dr. Alcino de Paula Salazar pelo meritório trabalho realizado em toda sua brilhante carreira política e jurídica, nesta incluídos os cargos de Presidente da Câmara de Manhuaçu, Prefeito de Manhuaçu, Presidente do Conselho Federal da OAB e Procurador Geral da República”, ressaltou.

BIOGRAFIA DE ALCINO DE PAULA SALAZAR

Alcino de Paula Salazar nasceu em Manhuaçu (MG), no dia 18 de dezembro de 1897, filho de Vicente de Paula Salazar e de Rosa de Viterbo Sette Salazar.

Formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais em 1919.

Eleito vereador em Manhuaçu, chegou a presidente da Câmara Municipal e, nessa qualidade, exerceu o cargo de prefeito de 1920 a 1930.

Professor, foi livre-docente da cadeira de direito administrativo da Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil em 1951.

Durante o governo de Carlos Lacerda (1960-1965), exerceu o cargo de secretário de Justiça do estado da Guanabara. Em dezembro de 1965, durante o governo do presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, foi nomeado Procurador-Geral da República, substituindo Osvaldo Trigueiro. Com o final do governo Castelo Branco em março de 1967, deixou o cargo, sendo substituído por Haroldo Teixeira Valadão.

Foi Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, entre 1958 a 1960.

Foi membro do Instituto dos Advogados Brasileiros e da Sociedade Brasileira de Direito Internacional.

Casou-se com Aglaura Coutinho Salazar, com quem teve cinco filhos.

Escreveu Responsabilidades do Poder Público por atos judiciais, Reparação do dano moral e Conceito do ato administrativo, além de diversos trabalhos jurídicos publicados na Revista Forense, na Revista de Direito Administrativo e na Revista de Jurisprudência Brasileira.

Assessoria de Comunicação / OAB Manhuaçu

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