Municípios com até 50 mil habitantes receberão equipamento capaz de tratar de água

População de pequenas cidades com até 50 mil habitantes terão acesso a um equipamento que transforma a água em potável, ou seja, apta para o consumo. A máquina, chamada de Salta Z, é um tipo de filtro com tecnologia totalmente brasileira e está sendo considerada uma solução inovadora, simples e de baixo custo. Foram adquiridos pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) 452 equipamentos, que custam, em média, R$ 17 mil. O anúncio foi feito durante I Congresso Internacional de Engenharia de Saúde Pública e de Saúde Ambiental da Funasa (CIESA), que acontece em Belém (PA).

O evento reúne mais de 900 representantes da saúde ambiental do mundo para promover trocas de experiências e tecnologias inovadoras na área da saúde. Ao participar do Congresso, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, homenageou Eladio Braga de Carvalho, João Nunes Monteiro e Leila Costa Rosal, servidores da Funasa responsáveis pelo projeto que resultou no equipamento inovador Salta Z. “Conhecemos hoje uma solução simples, inovadora, de baixo custo, capaz fornecer água própria para o consumo e, desta forma, evitar, por exemplo, doenças transmitidas pela água contaminada”, ressaltou o ministro.

Entre as principais temáticas do evento, estão às mudanças climáticas e objetivos do desenvolvimento sustentável, ações de saneamento e saúde ambiental, controle Social e o desenvolvimento tecnológico e inovações. O Ministério da Saúde tem destinado recursos crescentes para implantação de abastecimento de água e esgotamento sanitário em municípios com população inferior a 50 mil habitantes, responsabilidade da Funasa. Em 2016, o orçamento destinado ao órgão foi de R$ 497,5 milhões. Já em 2017, passou para R$ 940 milhões, aumento de 89% em relação à proposta aprovada em 2016.

“Nós temos aqui reunidos pessoas de todo o mundo, aprendendo e ensinando. É uma oportunidade sinaliza claramente a prioridade do governo brasileiro ao saneamento. Investir nessa área, além de prevenir doenças, também é economizar recursos para a saúde, já que cada real investido em saneamento economizamos quase nove reais para a saúde”, ressaltou o ministro.

Durante o evento também foram premiadas fotografias que mostram diversas realidades e experiências vividas em territórios urbanos e rurais com foco em saneamento e saúde ambiental. Além disso, o congresso contou com uma Feira institucional com exposições de trabalhos e exitosos em engenharia de saúde pública e saúde ambiental desenvolvidos nas comunidades tradicionais, área rurais e urbanas sobre questões relacionadas ao “Saneamento e Saúde Ambiental: Globais para o Desenvolvimento Sustentável”. Entre os projetos selecionados estão a implantação do Modelo Integral de Saneamento Básico Rural (SABA), da Agência Suíça de Desenvolvimento e Cooperação (COSUDE) e a proposta de redução de perdas de água, projeto em parceria da Funasa e o Instituto Politécnico de Milão.

FUNASA

A Fundação tem como responsabilidade promover ações de saneamento para prevenção e controle de doenças, além de formular e implementar ações de promoção e proteção à saúde. Entre as principais ações da instituição estão os Programa Institucionais de Engenharia de Saúde Pública, Saneamento para Promoção da Saúde, Sistema de Abastecimento de Água, Sistema de Esgotamento Sanitário, Melhorias Sanitárias Domiciliares, Melhorias Habitacionais para o Controle da Doença de Chagas, Resíduos Sólidos e Saneamento Rural.

Informações Agência Saúde

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