Manhuaçu/Reduto: Operação Mercado Negro combate comércio ilegal de armas e munições

Armas Municoes (1) Armas Municoes (2) Armas Municoes2 (1) Armas Municoes2 (6) Armas Municoes2 (7) Armas Municoes2 (10)Armas, munições, dinheiro, animais silvestres e exóticos apreendidos durante a Operação Mercado Negro, desencadeada nesta sexta-feira, 18/08, em Manhuaçu e Reduto. Onze pessoas foram presas durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão.

A investigação foi conduzida pelo Ministério Público Estadual e teve o apoio da Polícia Militar de Minas Gerais e do Exército Brasileiro para o cumprimento dos mandados e levantamentos. Foram arrecadados 28 mil reais, armas e munições diversas e pássaros da fauna silvestre e animais exóticos entre eles, pássaros, cobras, répteis e anfíbios.

O promotor de justiça, Dr. Carlos Samuel Borges, explica que as investigações são derivadas da Operação Teto de Vidro, que foi realizada por causa do tráfico de drogas. “Com a prisão dos envolvidos na época, surgiram indícios do comércio ilegal de armas de fogo no município, inclusive com a participação de funcionários de uma das lojas de Manhuaçu”.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão em Manhuaçu e Reduto. Foram mobilizados 35 militares e houve o apoio do Exército Brasileiro.

“Alguns desses envolvidos tinham ligação com traficantes para quem vendiam armas e munições. Armas essas que foram utilizadas em crimes anteriores, como homicídios que aconteceram na cidade. Eram dois núcleos de comerciantes de armas de fogo que vinham disseminando armas que posteriormente eram utilizadas para diversos tipos de práticas criminosas”, pontua o promotor de justiça, Dr. Carlos Samuel.

Segundo ele, é necessário frisar que as duas lojas foram fiscalizadas pelo Exército Brasileiro, mas o objeto da investigação não são os estabelecimentos e sim pessoas que trabalhavam neles. “Dois dos envolvidos na investigação trabalhavam numa loja. Então tínhamos indícios que poderia haver comercialização ilegal decorrente da loja. O apoio do Exército foi para fiscalizar as notas fiscais e armas, pois é uma loja a princípio regular. O objeto da investigação não era a loja e sim os dois funcionários que trabalham na loja que as provas iniciais que poderiam estar fazendo uso da suposta legalidade do comércio para o comércio ilegal de armas. Na investigação, as provas vão se materializando e vamos identificar pontualmente a quem compete a responsabilidade por cada ato ilegal que vai ser definido pelo Exército”.

De acordo com a Promotoria de Justiça, com a prisão destas pessoas, pode-se chegar a outros envolvidos no comercio ilegal de arma de fogo. “As investigam não param por aqui, daremos prosseguimento aos trabalhos e com certeza chegaremos a outras ramificações envolvidas neste tipo de crime”, finaliza Dr. Carlos Samuel.

O Comandante do 11º Batalhão de Polícia Militar, Tenente Coronel Sérvio Túlio, destacou o resultado da operação como extremamente positiva. “Trabalhamos em apoio ao Ministério Público e apreendemos diversas armas de fogo, inclusive armas usadas em crimes de roubo e homicídios na região, uma farta munição de diversos calibres, mais 28 mil reais apreendidos e 11 pessoas foram conduzidas à delegacia, algumas com mandado de prisão e outros presos em flagrante”, explicou o comandante.

CRIME AMBIENTAL

Durante o cumprimento de uma das ordens judiciais, a Polícia Militar encontrou no endereço do investigado um grande número de pássaros e animais da fauna silvestre brasileira e animais exóticos, sem a devida autorização ambiental. “Isso nos chamou a atenção pelo grande e variado número de espécies de animais entre eles, pássaros, répteis, anfíbios, por exemplo, havia várias serpentes, que segundo o alvo eram oriundas dos Estados Unidos. Acionamos a Polícia de Meio Ambiente que tomou as medidas pertinentes ao caso”, completa.

Com informações da PM/Portal Caparaó

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