26 de abril: Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão. Veja dicas

A hipertensão é uma doença silenciosa que pode afetar qualquer pessoa. A Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Brasil), realizada pelo Ministério da Saúde em todas as capitais do país revelou que o número de pessoas com hipertensão cresceu 14,2% em 10 anos – passou de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016.

O Rio de Janeiro é a capital com maior prevalência no país, com 31,7% do total de entrevistados com diagnóstico médico de hipertensão, seguido de Recife (28,4%), Porto Alegre (28,2%) e Belo Horizonte (27,8%). Palmas apresentou o menor percentual (16,9%).

O resultado do Vigitel Brasil reflete respostas de entrevistas realizadas de fevereiro a dezembro de 2016 com 53.210 pessoas maiores de 18 anos das capitais brasileiras. No país, as mulheres têm mais diagnóstico de hipertensão. Ao todo, 27,5% das pessoas entrevistadas que têm hipertensão eram do sexo feminino e 23,6%, do sexo masculino.

COMPLICAÇÕES – A maior incidência é entre as pessoas acima de 65 anos – entre elas, 64,2% dos entrevistados haviam sido diagnosticados com a doença. Para o presidente da Socerj, Ricardo Mourilhe, aderir ao tratamento da hipertensão é fundamental. “As pessoas sabem que têm de tomar seu medicamento diariamente, mas esquecem. Ou, quando estão se sentindo bem, não veem necessidade de tomá-lo, o que prejudica todo o tratamento”.

Fatores de risco

A hipertensão é herdada dos pais em 90% dos casos. Em uma minoria, a hipertensão pode ser causada por uma doença relacionada, como distúrbios da tireoide ou em glândulas endocrinológicas, como a suprarrenal. Entretanto, há vários outros fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, entre eles:

Fatores de risco

Consumo de bebidas alcoólicas
Obesidade
Idade
Consumo excessivo de sal
Gênero e etnia (maior em homens, e em indivíduos de cor não branca)
Idade
Sedentarismo

Fatores de risco cardiovasculares adicionais aos pacientes com Hipertensão:

Tabagismo
Alteração dos níveis de colesterol toral e frações e triglicérides
Diabetes melito
História familiar prematura de doença cardiovascular: homens<55 anos e mulheres <65 anos.

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