Santa Bárbara do Leste: Alunos continuam em greve e novas manifestações acontecerão

reunião-sbleste reunião-sbleste-2 reunião-sbleste-3O movimento grevista, que foi deflagrado na segunda-feira passada (20/03), partiu dos próprios alunos e teve o apoio dos pais. A paralisação terá continuidade por tempo indeterminado, de acordo com o que ficou decidido em uma assembleia.

Os estudantes de Santa Bárbara do Leste reivindicam a construção do novo prédio da Escola Estadual Monsenhor Rocha. Faz 4 anos que as crianças e adolescentes estudam em espaços improvisados dentro da cidade, no salão paroquial da igreja matriz e em ambientes que os pais classificam como “garagens”.

Ficou definido na quarta-feira que os pais irão buscar meios legais para que o Ministério Público investigue as condições impróprias para o estudo, impostas aos alunos nos últimos quatro anos e novas manifestações estão previstas, inclusive na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Uma nova reunião será marcada para a próxima semana.

Vale ressaltar que uma comitiva – composta prefeita de Santa Bárbara do Leste, Wilma Pereira Mafra; a superintendente regional de Ensino de Caratinga; a diretora da unidade e representantes da comunidade escolar – se reuniu, no início da semana, com a Subsecretaria de Administração do Sistema Educacional da Secretaria de Estado de Educação, em Belo Horizonte, com o objetivo de solucionar o problema apresentado pela comunidade escolar, onde discutiram sobre a situação de infraestrutura da escola e quais medidas emergenciais poderiam ser tomadas até a conclusão das obras do novo prédio.

O Governo do Estado propôs a realização da obra na forma de convênio, onde a prefeitura assumiria a execução dos serviços e o Estado entregaria o projeto e arcaria com todos os recursos financeiros.

O antigo prédio, onde a instituição estadual de ensino funcionava, foi interditado por conta de um desmoronamento de terra, que comprometeu a estrutura física da escola.

Em novembro de 2013, o Governo de Minas oficializou a compra deste terreno por R$ 323 mil, destinado à construção do novo prédio escolar. O terreno com área aproximada de 8 mil metros quadrados fica localizado à Rua Máximo.

De acordo com a prefeita Wilma, foi solicitada uma resposta da Secretaria Estadual de Educação informando o valor da obra. A partir do momento que isso for repassado, será feita uma análise mais profunda para examinar a viabilidade. Segundo ela, o que o município não quer é assumir um compromisso sem recursos para isso.

O vereador da cidade, Hebert Ferreira Maia, entrou em contato com um amigo de infância – que também foi aluno da Escola estadual Monsenhor Rocha: Custódio Pereira Neto, advogado no Rio de Janeiro – e conseguiu com que ele protocolasse um pedido de providência junto ao governador do Estado, Fernando Pimentel, para que um procedimento administrativo interno fosse instalado com a finalidade de apurar a situação da escola e averiguar as demais responsabilidades com relação aos alunos que estão estudando em situações precárias.

Informações e fotos: Se Liga News/TV Super Canal

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