PC de Caratinga recupera 46 cabeças de gado na Operação Abigeato

abigeato abigeato-2 abigeato-3 abigeato-4No decorrer das investigações da Operação Abigeato – realizada em 06 de julho – a Polícia Civil já recuperou 46 cabeças de gado. Deste número, 13 já foram restituídas às vítimas. Outras 8 estão em uma propriedade rural em Raul Soares e a polícia ainda não identificou a vítima dona dos animais. E 25 são de origem duvidosa e estão à disposição da Justiça.

Os resultados da segunda fase da operação foram apresentados nesta quinta-feira (01/09), por um dos delegados responsáveis pelas investigações. Rodrigo Cavassoni informou que até o momento seis vítimas foram identificadas, sendo quatro delas restituídas. A Polícia Civil agora busca identificar a vítima ou as vítimas proprietárias das oito cabeças de gado da raça Nelore guardadas na fazenda de Raul Soares.

Rodrigo explicou que os investigados suprimiram a marca de alguns animais, por meio cirúrgico, retirando um pedaço do couro do animal, e outras marcas do gado foram remarcadas, o que dificulta a identificação pelas vítimas. “Por este motivo pedimos a ajuda da imprensa para divulgar as imagens deste gado com o intuito de as vítimas identificar os animais”, disse o delegado. Cavassoni pede para as vítimas procurem a delegacia e levem a ocorrência policial do furto do gado. Ele acredita que as oito cabeças de gado pertençam a uma mesma vítima devido às características dos animais.

As oito cabeças de gado mantidas em local seguro à espera da identificação das vítimas estão avaliadas em R$ 10 mil. Uma perita da Polícia Civil foi até a fazenda e fotografou os animais para ajudar a identificar as vítimas. As investigações da Operação Abigeato – nome dado ao crime que envolve furto de animais na zona rural – tiveram início em janeiro.

A Polícia Civil chegou a 12 pessoas apontadas como integrantes de uma organização criminosa especializada em furto de gado. Os investigados agiam em pelo menos nove cidades da região e os furtos dos animais eram praticados no período noturno. “É uma organização criminosa, ou seja, são organizados. Eles estudam o local, o proprietário e dão preferência aos donos de outras cidades, que mantêm a propriedade rural só para ir aos fins de semana, e a raça do gado”, disse.

Rodrigo detalhou que os investigados usavam duas táticas para furtar os animais: a toca do gado ou o transporte em picapes ou caminhões. Dos 12 investigados, 10 estão presos preventivamente.

Simonésia

Rodrigo afirmou que é uma organização que há anos vinha atuando na região e que semanalmente se reunia para a prática de furto de gado. A Operação Abigeato terminou com a apreensão de armas de fogo, munições, dinheiro, celulares, blocos com anotações referentes à compra e venda de gado, além de um veículo roubado. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos agiam nas cidades de Bom Jesus do Galho, Córrego Novo, Raul Soares, Santana do Paraíso, São João do Nepomuceno, São Domingos do Prata, Dionísio, Simonésia e Timóteo. As investigações continuam e a Polícia Civil destacou que após a operação não houve mais registros de furtos de animais na região de Raul Soares.

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