Alerta: Gripe H1N1 (suína) já matou 71 pessoas neste ano

De janeiro a 26 de março deste ano, o Brasil registrou 444 casos de síndrome respiratória aguda grave provocada pela influenza A (H1N1), conhecida como gripe A. Boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde aponta ainda que a doença já provocou a morte de pelo menos 71 pessoas em todo o país.

Os dados mostram que o Sudeste concentra o maior número de casos (379), sendo 372 no estado de São Paulo. Em seguida aparecem Santa Catarina (22); Bahia (9); Paraná (7); Pernambuco (5); Goiás (5); Distrito Federal (5); Minas Gerais (3); Ceará (3); Pará (3); Rio de Janeiro (3); Rio Grande do Norte (2); Mato Grosso (2); Mato Grosso do Sul (1) e Espírito Santo (1).

Com relação ao número de óbitos, São Paulo registrou 55, seguido de Santa Catarina (3); Ceará (2); Bahia (2); Minas Gerais (2); Mato Grosso (1); Mato Grosso do Sul (1); Goiás (1); Rio de Janeiro (1); Pará (1) e Rio Grande do Norte (1).
Tire suas dúvidas sobre a gripe H1N1

A gravidade da doença está relacionada à reação do vírus em cada organismo. A síndrome respiratória grave, principal agravante da gripe H1N1, é semelhante a um quadro de pneumonia aguda.

1. O que é o H1N1?

O H1N1 é uma doença causada pela pela a mutação do vírus da gripe, o influenza A, tipo mais comum entre as pessoas.

2. Como é transmitido?

A forma mais comum é a transmissão direta, de uma pessoa para a outra, por meio de gotículas de saliva, expelidas por tosse, espirro ou até fala. Outra forma de contrair o vírus é através do contato com secreção de pessoas infectadas. Nessas situações, a mão é o principal meio transmissor do vírus, pois aumenta a probabilidade da introdução das partículas do vírus por diferentes vias, como boca, olhos, nariz e orelha.

3. Quais são os principais sintomas?
Os sintomas do vírus H1NI são muito semelhantes aos da gripe influenza A. Pode haver um quadro leve, quando os sintomas passam praticamente despercebidos, como uma gripe normal. Mas, também pode ser agravado, com tosse seca ou com mucosa, febre e dores no corpo.

4. Pode haver complicações? Quais?
Sim, pode haver. A gravidade da doença está relacionada à reação do vírus em cada organismo. Pode haver síndrome respiratória grave, por exemplo, semelhante a um quadro de pneumonia aguda.

5. Qualquer pessoa tem risco de contrair a doença?

Qualquer pessoa que não estiver vacinada contra o vírus H1N1 pode contrair doença, mas ele reage de forma diferente em cada organismo.

6. Qual é o tempo de incubação do vírus?
A infecção geralmente dura uma semana, mas pode haver persistência dos sintomas por mais tempo.

7. Como é o tratamento?
O tratamento vai depender da gravidade de cada caso. É recomendável que a pessoa infectada não se automedique e procure um serviço médico, caso os sintomas persistam e piorem. Se o quadro não for grave, a doença deve ser tratada em casa como uma gripe normal, com uso de analgésicos, antitérmicos e soro nasal. Em caso de persistência dos sintomas e piora, os médicos recomendam fazem o tratamento com medicamentos específicos.

8. O que fazer para se prevenir?
A prevenção é baseada, principalmente, em cuidados com a higiene. Recomenda-se usar lenço descartável e sempre deixar as mãos higienizadas, com o uso de sabão e álcool em gel anti-séptico.

9. Existe vacina? Todos podem tomar?
Sim, existe vacina e todos podem tomar. No entanto, de acordo com recomendação do Ministério da Saúde, os grupos prioritários são crianças, gestantes, idosos, e pessoas que já tenham alguma doença grave. A vacina deve ser tomada anualmente.

Para a reportagem, foi feita uma entrevista com Elza Noronha, médica do Hospital Universitário de Brasília e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasilia (UnB).

Informações www.uai.com.br/saudeplena

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