Manhuaçu: Anunciada a retomada das construções do Minha Casa Minha Vida

Na manhã desta terça-feira, 15/12, o prefeito de Manhuaçu Nailton Heringer recebeu uma ligação do superintende regional da Caixa Econômica Federal, em Governador Valadares, Marcelo Luís Baião Salgado, sobre o retorno das obras do Programa Minha Casa Minha Vida no antigo Clube do Sol. As obras que foram paralisadas devido ao abandono do contrato por parte da construtora, são de responsabilidade da entidade financeira, que viabilizou os trâmites legais junto ao Ministério das Cidades. Ele informou que a construtora Solaris assumiu a obra e os trabalhos serão retomados a partir de 2016.

A resposta veio após muitas reuniões e diálogos entre o Governo de Manhuaçu e a superintendência regional da Caixa. O prefeito Nailton Heringer não escondeu a satisfação em saber que o empreendimento da qual ele e sua equipe buscaram meios para que fosse retomado, finalmente vai beneficiar 288 famílias. “Encerrar o ano, um ano de lutas, de dificuldades como foi esse, com uma notícia vindo da Caixa, de que as obras vão ser retomadas, isso para nós é motivo de muita celebração. Eu recebo a notícia celebrando com aqueles que irão morar nessas habitações, com aquelas 288 famílias que irão utilizar esta obra” – relata.

O Chefe do Executivo diz mais: “Já estávamos muito angustiados, todos os passos haviam sido dados pela Caixa e por nós, até que chegou o momento da boa notícia. Devemos agradecer o esforço de cada um nesse sentido. A minha equipe, a Caixa, as empresas que passaram através do convênio na busca de uma solução. A Caixa é uma instituição seríssima e aqui nós temos uma agência regional que estava sempre empenhada com Governador Valadares para resolver isso, e eu recebo como presente de Natal” – conta Heringer.

Entenda o caso

Em 2012 foi realizada licitação para executar a obra, onde apenas uma empresa se apresentou para o processo. O custo do projeto das 288 unidades residenciais foi estimado em R$ 18 milhões. Após contrato, executou apenas 17% do projeto até o início de 2013, quando ocorreu a primeira e única mensuração da execução à Caixa Econômica Federal, responsável por fiscalizar e pagar pela execução. Na sequência, a construtora abandonou o canteiro de obras, justificando não ser viável terminar o que havia iniciado. Tão logo a Prefeitura foi informada do rompimento do contrato, diversas reuniões entre a equipe técnica da Caixa e do Governo foram realizadas em busca de uma solução.

Entre as tentativas de resolver o impasse, chegou-se ao consenso quanto a doação de outro terreno pela Prefeitura, no tamanho de 12.000 m², para construir mais 240 unidades residenciais, totalizando 528 imóveis. Em abril de 2014, houve nova licitação para tocar o projeto, porém surgiram problemas relacionados ao desmembramento da área junto ao Cartório de Registro de Imóveis, o que foi resolvido em dezembro de 2014, quando todos os feitos a cargo da Prefeitura foram cumpridos e repassados para a Caixa.

Secretaria de Comunicação Social de Manhuaçu

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