Inhapim: PC prende acusado de homicídio

inhapim-preso-homicidaO vaqueiro Célio Pereira, de 33 anos, ficou foragido por seis anos, mas foi capturado pela Polícia Civil da cidade de Inhapim na quarta-feira da semana passada, dia 18/11, após uma operação especial desencadeada no distrito de Santa Luzia, em Caratinga.

Célio é acusado de um homicídio em São João do Oriente e de uma tentativa de homicídio em Entre Folhas. De acordo com o delegado, Diogo Medeiros, o autor está sendo investigado pelo crime de homicídio qualificado, “pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima e motivo torpe, por disputa por tráfico de drogas. A vítima foi atingida quatro vezes. Estamos concluindo a investigação com a representação pela prisão preventiva para este indivíduo. Uma vez que ele é extremamente temido na região de São João do Oriente”, destacou, salientando que há um outro crime cometido pelo indivíduo, uma tentativa e homicídio em Entre Folhas. “Ele possui passagens policiais, inclusive nesta tentativa de homicídio a vítima ficou paraplégica”.

Após denúncia, a equipe da Polícia Civil de Inhapim conseguiu capturar o autor dos crimes, que estava morando no distrito, trabalhando em uma fazendo e vivendo com a esposa e um filho.

Crimes

Em 17 de outubro de 2009, Célio tirou a vida do cunhado, Sebastião Marcelino Camilo Filho, de 25 anos, em São João do Oriente. Sebastião morava com a irmã de Célio e teria a agredido. Em entrevista ao Super Canal, Célio apresentou a sua versão para o crime e justificativa: “Bateu na minha irmã. No dia do crime eu encontrei com ele e ele estava armado, veio para atirar em mim, eu rolei com ele no chão, peguei a arma dele e atirei nele”. A Polícia Civil contesta a motivação apresentada pelo autor, de acordo com o delegado, as investigações apontam que autor e vítima possuíam desavenças em virtude de uma disputa pelo tráfico de drogas.

Depois do homicídio consumado, Célio fugiu e não foi mais visto. Trinta dias depois ele se envolveu em uma tentativa de homicídio na cidade de Entre Folhas. Segundo apurado, enquanto jogava sinuca com a vítima houve um desentendimento. “Ele me chamou de ‘filho de uma égua’ e atirei nele”, confessou.

Segundo a Polícia, uma mesma arma de fogo foi usada nos dois crimes cometidos por Célio, que alega ter vendido a arma após os fatos.

Com a conclusão do inquérito, o caso será encaminhado à Justiça. Após seis anos de fuga, o cerco foi fechado e Célio irá pagar pelos crimes cometidos. A investigação contou com o trabalho da equipe formada pelos investigadores Enoque Ribeiro de Almeida, Amarildo Ferreira Amaral, Dillerman Siqueira Marques, Agripa Anacleto de Sá, sob o comando do delegado Diogo Medeiros.

Informações TV Supercanal, Caratinga

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