Paralisação: Grupo de caminhoneiros em greve a partir de hoje, 09/11

Começou na madrugada desta segunda-feira a greve nacional dos caminhoneiros, convocada no mês passado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), por volta das 7h, eram quatro pontos de bloqueio em Minas Gerais: no km 359 da BR-381, em João Monlevade; km 513, em Igarapé; no km 412, na BR-262, em Igaratinga, e na BR-040, nos kms 627 e 633, em Conselheiro Lafaiete.

A greve foi convocada pelo Comando Nacional do Transporte, que se declara independente de sindicatos. No comunicado distribuído no fim do mês passado, os trabalhadores informaram que a manifestação conta com o apoio de grupos que pedem a saída de Dilma da Presidência, como o Movimento Brasil Livre, o Vem Pra Rua, o Revoltados On Line e o Movimento Brasil Livre (MBL).

Por meio de redes sociais, caminhoneiros tentam organizar a nova paralisação. Os trabalhadores pedem redução no preço do diesel, anulação de multas referentes à paralisação anterior, ocorrida em fevereiro, e crédito com juros subsidiados.

Trânsito

Em Minas,  de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, nas rodovias que cortam o estado nenhuma pista está bloqueada. Adesão também é baixa. Na manhã dessa segunda-feira, o trânsito flui sem congestionamento na BR-381, em Igarapé,  com os veículos ocupando apenas meia pista. Mais cedo, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou na rodovia alguns tumultos, com caminhoneiros se recusando a parar, atendendo ao piquete dos grevistas, e tiveram os veículos danificados.

Também de acordo com a PRF, há registros de pistas parcialmente interditadas perto de Igaratinga, na BR-261; em Conselheiro Lafayette, na BR-040; e ainda na BR-381, em João Monlevade. Em Juatuba, na BR-261, a pista já foi liberada.

Negociação

O procurador do município de Igarapé, Vinícius Caldeira Andrade,  esteve em um dos pontos de paralisação dos caminhoneiros, na BR-381, para com as lideranças dos  caminhoneiros.

Andrade disse que na última paralisação dos caminhoneiros, em abril deste ano, a cidade foi impactada pelo movimento grevista. “Houve desabastecimento de gêneros alimentícios e  a frota municipal ficou sem combustível para rodar. Queremos conversar e entender tudo que está acontecendo para que o problema não se repita”, disse o procurador.

Do site www.uai.com.br

 

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